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ABTA 2014

Dupla do Manhattan Connection debate futuro da TV por assinatura

Marcelo Kahn/Divulgação

Ricardo Amorim, Lucas Mendes, Carlos Zenteno (Claro), Fernando Medin (Discovery) e José Félix (Net) - Marcelo Kahn/Divulgação

Ricardo Amorim, Lucas Mendes, Carlos Zenteno (Claro), Fernando Medin (Discovery) e José Félix (Net)

EDIANEZ PARENTE

Publicado em 5/8/2014 - 20h50
Atualizado em 6/8/2014 - 2h20

Ricardo Amorim e Lucas Mendes, apresentadores do programa Manhattan Connection, do canal pago Globo News, participaram nesta terça-feira (5), primeiro dia da ABTA 2014, de uma mesa redonda com executivos de TV por assinatura. Foram duas rodadas de discussão sobre as estratégias de crescimento do setor.

Na primeira das mesas, José Felix, presidente da Net, repercutiu a fala de Paulo Bernardo, ministro das Comunicações sobre os altos tributos do setor. O executivo lembrou que há Estados no Brasil com cobrança de até 50% de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre o valor da assinatura do serviço de banda larga.

O presidente da Net considera o mercado brasileiro altamente competitivo e disse que prefere atuar em ambiente menos regulados. “É melhor para o consumidor”, afirmou. Para ele, se 30% dos domicílios já têm TV por assinatura, há agora de se olhar para os 70% restantes que ainda não a têm: “Ainda há muita demanda reprimida por TV por assinatura”, completou.

Fernando Medín, vice-presidente executivo dos canais Discovery no Brasil, rebateu o crescimento de 11%, considerado "tímido" pelo setor. “Tímido, mas comparado a o quê?, questionou, lembrando que poucos setores apresentaram tamanho índice de crescimento ultimamente.

Medín também celebrou o fato de os canais da Discovery terem tido um aumento de 65% de sua audiência no primeiro semestre de 2014 em relação ao mesmo período do ano passado.

Produções nacionais

Já na segunda rodada de discussões do painel, Alberto Pecegueiro, diretor-geral da Globosat, destacou o alto custo das produções nacionais. Para ele, se antigamente havia a ideia de que tudo que vinha de fora em termos de televisão custava muito caro, hoje em dia a realidade é outra, tanto para novas produções quanto para conteúdos de arquivo.

“O processo está ficando cada vez mais caro, não dá para manter os custos nesses níveis”, afirmou. No entanto, o executivo acredita que enquanto o brasileiro gostar de ser ver na televisão estará bom para os canais da Globosat.

Daniel Chalfon, sócio e vice-presidente da agência Loducca e presidente do Grupo de Mídia, disse que, para a publicidade, não há muito interesse na origem da programação: interessa se o produto é bom, se passa no horário nobre e se está em um canal de prestígio.

Do lado das produtoras, Andrea Barata Ribeiro, sócia da O2, acredita que ainda vai levar um tempo, de cinco ou até dez anos, até que o Brasil consiga exportar para outros países formatos de programas criados e produzidos aqui que não sejam as telenovelas.


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