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#ALIVE

Filme de zumbi da Netflix é suspense para quem está exausto da quarentena

Divulgação/Netflix

Ah-In Yoo sentado em cena de #Alive (2020)

Ah-In Yoo vive isolado em #Alive (2020), novo suspense da Netflix para quem não aguenta mais o isolamento

ANDRÉ ZULIANI

andre@noticiasdatv.com

Publicado em 21/9/2020 - 6h50

Em tempos de pandemia, seria compreensível que o público evitasse qualquer narrativa que envolva um vírus mortal. No entanto, a atual situação mundial não impediu o sucesso de #Alive. O novo suspense da Netflix resgata a velha trama do apocalipse zumbi para fazer um filme certeiro para todos aqueles que estão exaustos da quarentena e querem algo que funcione como um escape da realidade.

No longa, Joon-Woo (Ah-In Yoo) é um gamer e especialista em tecnologia que vive recluso em seu pequeno apartamento em Seul, capital da Coreia do Sul, desde que os mortos-vivos dominaram o mundo. Ele se mantém fiel ao isolamento, pois qualquer saída pode significar a morte certa.

A angústia de Joon é palpável, muito por conta do belo trabalho do ator coreano. Não poderia ser diferente: desde o início da crise, quando seus pais saíram para um compromisso e ele ficou jogando videogame, o protagonista está completamente sozinho. De dentro de casa, apenas vê o tempo passar.

Para os que continuam em casa por conta da pandemia de Covid-19, é difícil não se identificar com o protagonista. Seu único contato com o mundo afora é através do quadrado das janelas e do que ainda pode acompanhar pela internet e redes sociais. A situação para o jovem muda quando ele conhece Kim Yoo-bin (Shin-Hye Park), uma vizinha que renova suas esperanças de continuar lutando pela sobrevivência.

Apesar do surgimento de Kim, a grande questão de #Alive é vincular os sentimentos vividos por Joon ao do espectador enquanto isolados. Assim como a população mundial em 2020, ele sofre com os efeitos da quarentena. De crises de ansiedade ao desespero da solidão, o ator de 33 anos praticamente sustenta sozinho grande parte do filme com a sua representação de um sentimento universal.

Outro grande acerto do longa é fugir do lugar-comum que geralmente acompanha produções com zumbis. As cenas de tensão e sustos estão ali, mas não são o principal foco. Até mesmos os monstros, muitas vezes representados como criaturas selvagens, mas bobas, ganham aspectos mais inteligentes e realistas. E a origem do vírus? Aqui, pouco importa.

Mesmo que faça o uso de alguns clichês vistos exaustivamente em produções como The Walking Dead, #Alive se mantém fiel à proposta inicial. As criaturas existem e são perigosas, mas as aflições causadas pelo isolamento social se mostram tão ameaçadoras quanto. Ainda que em uma sociedade altamente tecnológica, as relações humanas continuam sendo um alento durante o confinamento social.

Assista abaixo ao trailer legendado do filme:


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