GABI LOPES
DIVULGAÇÃO/IMAGEM FILMES
Mina (Luana Piovani), Audra (Gabi Lopes) e Kbeto (Eriberto Leão) no filme Maior que o Mundo
Gabi Lopes pode se alongar um pouco na resposta ao ser indagada sobre qual é exatamente a profissão dela. Ela começou a trabalhar aos oito anos e, de lá para cá, fez desde séries na Nickelodeon até o mais recente Maior que o Mundo --filme em que protagoniza cenas quentes com Luana Piovani. Uma das certezas, no entanto, é que não quer saber de rótulos.
"A gente passa por tantos estigmas, principalmente como mulher, que tem de reforçar várias vezes o quanto é plural e diversa. Eu acho que as pessoas estão prontas para me verem em uma trama mais adulta", avalia a atriz em entrevista ao Notícias da TV.
Gabi interpreta Audra no longa-metragem, uma jovem viciada em cocaína que acaba se envolvendo sexualmente --e ao mesmo tempo-- com Mina (Luana Piovani) e Kbeto (Eriberto Leão).
As cenas de sexo sempre foram tranquilas, até porque é tudo muito profissional. As pessoas têm uma visão meio deturpada sobre essas sequências. A maior parte delas sempre é feita de primeira. A Luana, aliás, sempre me ajudou muito para estar confortável, até mesmo com a própria nudez. Eu até achei que seria um grau de dificuldade maior.
A intérprete de 28 anos explica que é até uma surpresa para ela fazer papéis da sua idade como Audra porque sempre a escalavam para personagens bem mais jovens. "Até me deixa feliz, porque é um sinal de que a gente está amadurecendo. É algo que eu sempre quis, mas demorou para acontecer de uma forma natural", ressalta ela.
Com 2,6 milhões de seguidores no Instagram, Gabi se assume como influenciadora com tranquilidade --e talvez uma das primeiras da web brasileira. "Comecei ainda no Orkut, tinha dez perfis, e o povo pegava minhas fotos para fazer fake. Então levei essa galera para o Twitter e, naturalmente, eles foram junto quando fui fazendo mais trabalhos como atriz", diz.
A jovem, inclusive, pegou um momento de transição nos modelos de contrato das TVs que a obrigou a ter uma outra cabeça em relação à profissão. Ela, por exemplo, fez Malhação: Sonhos (2014) e logo depois viu os acordos a longo prazo darem lugar aos vínculos por obra.
Eu me sentia meio perdida, do tipo: será que eu estou fazendo algo errado? Mas depois eu vi que o ideal era continuar como eu já fazia. Sempre fui autônoma e entrava em projetos que acreditava. Curiosamente, assim, fui convidada cada vez mais para testes.
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