DE CASA NOVA
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Woody e sua turma em Toy Story 3; os três primeiros franquia deixarão a Netflix com destino ao Disney+
REDAÇÃO
Publicado em 13/9/2020 - 18h32
Após a debandada de produções da Disney de seu catálogo no início de setembro, a Netflix terá mais uma baixa importante nos próximos dias: a franquia Toy Story. Na próxima terça-feira (15), os três primeiros filmes de Woody e sua turma deixarão o serviço de streaming com destino ao Disney+. Para os assinantes, é a última chance de fazer uma maratona com a família.
Lançado em 1995, o primeiro Toy Story trouxe holofotes para animações produzidas em 3-D e foi sucesso de crítica e público. Na trama, conhecemos o caubói Woody (Tom Hanks) e sua turma, brinquedos dos mais variados tipos de um garoto chamado Andy. Favorito do garoto, tudo muda para Woody com a chegada do astronauta Buzz Lightyear (Tim Allen). Da rivalidade entre os dois nasceu uma grande amizade responsável por ditar os rumos da franquia.
Em 1999, o longa ganhou uma continuação que apresentou novos e icônicos personagens. Entre os fãs, muitos se dividem pela preferência entre o primeiro e o segundo.
Quando a franquia parecia ter sido finalizada com o segundo longa, Toy Story 3 (2010) chegou para reconquistar o coração daqueles que já eram apaixonados pelos brinquedos que ganham vida e uma nova geração que nunca havia visto as aventuras de Woody e Buzz nos cinemas. O filme foi um sucesso e levou até mesmo o prêmio do Oscar de melhor animação.
Abaixo, listamos cinco motivos para maratonar a trilogia antes que os assinantes da Netflix fiquem órfãos da franquia. Toy Story 4 (2019) ainda segue disponível no Amazon Prime Video até a chegada do Disney+ no Brasil, em novembro.
Divulgação/Disney
Assistir à franquia é acompanhar a evolução e popularização das animações 3-D nos cinemas
Maratonar os três primeiros filmes da franquia é o equivalente a acompanhar a evolução da história da animação. Expoente do 3-D nesse tipo de produções, o sucesso de Toy Story em 1995 ressignificou o interesse do público pelo gênero e alavancou outros filmes criados e distribuídos pela Pixar/Disney.
Se no primeiro filme o design já surpreendeu a audiência com a qualidade das imagens e seus personagens, suas continuações provaram que o trabalho realizado na Walt Disney Animation, braço de animações da casa do Mickey, era feito sempre em busca da perfeição.
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Woody, Buzz, Jessie, Rex e cia: Toy Story se destacou na criação de personagens cativantes
Nem só de Woody e Buzz é feito Toy Story. O elenco de brinquedos coadjuvantes é tão cativante quantos seus protagonistas. Do resmungão Sr. Cabeça de Batata, passando pelo piadista Porquinho e o medroso tiranossauro de brinquedo Rex, todos os personagens tem o seu momento de brilhar.
O segundo e o terceiro filme também não deixaram a peteca cair no que diz respeito a continuar o legado de personagens interessantes. Se Toy Story 2 nos presenteou com a vaqueira Jesse e o cavalo Bala no Alvo, a sequência teve como destaque a dinâmica hilária entre Barbie e Ken, dois dos bonecos mais populares do mundo.
REPRODUÇÃO/youtube
Toy Story 3 fez história no Oscar ao conquistar a indicação para a categoria de melhor filme
Quando os dois primeiros Toy Story chegaram ao cinema, o Oscar ainda não contava com uma categoria de melhor animação. Mesmo assim, o primeiro longa foi lembrado pela Academia com uma indicação em melhor roteiro original. Randy Newman, responsável pela trilha sonora, representou ambos os filmes na cerimônia com indicações de melhor canção original.
Isso iria mudar no Oscar 2011. Além de vencer na categoria de melhor animação, Toy Story fez história ao ser indicado também como melhor filme naquele ano --feito que apenas A Bela e Fera (1991) e Up: Altas Aventuras (2009) haviam conquistado.
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Mesmo sendo uma franquia de animação, Toy Story equilibra momentos tristes e engraçados
Como quase todas as animações com a assinatura da Disney, a trama de Toy Story coloca seus personagens em aventuras tão cativantes quanto engraçadas. Mesmo quando Woody e seus amigos passam por maus bocados, um deles sempre encontra o momento certeiro para um comentário feito para o público gargalhar.
Claro que, além das risadas, há momentos nos filmes que fazem toda a família buscar um lencinho. Quem conhece a franquia sabe que não são poucas as cenas capazes de emocionar --principalmente o final de Toy Story 3.
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Todos os que tiveram um brinquedo favorito na infância sabem exatamente o que Andy sente
Logo no primeiro filme somos apresentados a Andy, dono de todos os brinquedos principais da franquia. O garoto é apaixonado por cada um deles e passa horas em seu quarto brincando e criando diferentes aventuras. Para aqueles que possuíam um ou mais bonecos preferidos durante a infância, é comum se identificar com o que assistimos em tela.
É por isso que em Toy Story 3, quando um Andy já crescido e pronto para ir para a faculdade precisa de desfazer de alguns deles, muitos dos fãs saíram chorando das salas de cinema. Quem assistiu ao primeiro filme quando pequeno, cresceu "junto" com o personagem e sentiu na pele o que jovem passou.
Essa facilidade em transmitir emoções é um dos pontos fortes da franquia e é mais um exemplo da qualidade da história iniciada por John Lasseter ainda no início dos 1990.
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