Atriz de Godzilla e Kong 2 valoriza 'talento' dos monstros: 'Já tive colegas piores'

Três anos depois de entrar no chamado MonsterVerse em Godzilla vs. Kong (2021), Rebecca Hall volta a encarar o lagarto e o gorila gigantes em Godzilla e Kong: O Novo Império, principal estreia da semana nos cinemas. A atriz ressalta o "talento" dos dois monstros, que conseguiram fazer o elenco sentir que eles eram de verdade. "Já tive colegas piores", brinca.

Em superproduções de Hollywood, é cada vez mais comum que a produção solte os atores em um estúdio com paredes verdes e insira todo o cenário depois, por meio computação gráfica. Com os filmes de Godzilla e Kong, não é assim. "A equipe construiu tudo, até a floresta. O design de produção desse longa é impressionante. Mesmo quando nós rodamos no estúdio, nunca é uma caixa verde", elogia Rebecca ao Notícias da TV.

Evidentemente, os monstros que dão nome à produção foram criados com efeitos especiais --bem mais elaborados do que nas primeiras aparições de Godzilla, quando um dublê japonês vestia uma fantasia e destruía prédios feitos de isopor. Assim, o elenco precisa usar sua imaginação para visualizar os gigantes em cena. "Godzilla e Kong não apareceram para gravar, mas tudo bem. Já trabalhei com atores que entregaram muito menos", ironiza a inglesa.

CRÍTICA

Maior acerto de adaptação de Wicked para o cinema é também o seu grande defeito

HO HO HO

Filmes de Natal na Netflix: Veja lista com os principais lançamentos de 2024

Mas os dois são donos de uma história cinematográfica tão incrível! Eu sei que eles não estão ali de verdade, que nunca fui apresentada a eles e que vão ser adicionados na pós-produção, depois que eu já tiver encerrado o meu trabalho. Mas tem algo sobre os dois que faz com que você acredite que talvez eles sejam um pouquinho reais, sabe?

Para Rebecca, que tenta alternar superproduções de ação com outros projetos menores, trabalhar em Godzilla e Kong é como estar em um playground. "É tão divertido! Eu amo cada segundo que passo nesses filmes. E adoro trabalhar com Adam Wingard [diretor], é tão relaxante. Você começa já ciente de que ele sabe o que está fazendo, porque funcionou da primeira vez. Então dá para eu chegar no estúdio, me divertir e agir como uma boba com meus amigos. E acho que isso transparece para o público. Parece clichê, mas é verdade!"

Conflito adolescente

Na nova produção, a linguista Ilene Andrews (papel de Rebecca) ganhou uma promoção dentro da Monarch depois dos acontecimentos do filme de 2021. "Ela tem um papel mais importante na empresa, é uma representante de tudo relacionado à Terra Oca. E virou meio que uma celebridade no meio, dando entrevistas sobre como os humanos podem viver em paz com os monstros."

Já a filha dela, Jia (Kaylee Hottle), agora é uma pré-adolescente, com todos os dramas naturais da idade --mas com o agravante de tudo o que ela viveu no outro longa. "Ela conversa com Kong e já salvou o mundo. Então, não é uma relação típica de uma jovem com sua mãe, é mais intenso!", promete Rebecca.

A relação da pré-adolescente com o gorila é um dos pilares de O Novo Império, de acordo com a estrela. "No último filme, Kong encontrou um lar, assim como Jia achou uma família em Ilene. Os paralelos continuam agora, porque Kong se sente sozinho e quer saber se existem outros como ele pelo mundo afora. Jia, a última de sua tribo, também se sente isolada. Então, os dois estão nessa jornada de entender de onde vieram... Enquanto Godzilla tira uma soneca no Coliseu (risos)", brinca a atriz.

Godzilla e Kong: O Novo Império estreia nesta quinta (28) nos cinemas brasileiros. Confira o trailer da produção, que também conta com Brian Tyree Henry (Atlanta) e Dan Stevens (Downton Abbey) no elenco principal: