Menu
Pesquisar

Buscar

Facebook
X
Instagram
Youtube
TikTok

EDÍLSON CAPETINHA

Roubo de pulseira tirou craque da Seleção Brasileira da Copa do Mundo

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Imagem de Edílson Capetinha segurando a taça do penta

Edílson Capetinha em foto nas redes sociais; ex-jogador ficou fora da Copa de 1994 por pulseira

PAOLA ZANON

paola@noticiasdatv.com

Publicado em 11/11/2022 - 6h25

Edílson da Silva Ferreira, mais conhecido como Edílson Capetinha, ficou de fora da Copa do Mundo de 1994, ano do tetra, por causa do roubo de uma pulseira de ouro. O acessório sumiu durante uma concentração da Seleção Brasileira, e a culpa caiu sobre o ex-jogador de futebol.

"Houve um episódio de roubo de uma pulseira de ouro na concentração. A culpa caiu em mim, mas todo mundo sabia quem tinha sido", relatou ele em uma entrevista ao SporTV em 2019.

O incidente aconteceu em 1993, quando a Seleção viajou ao Equador para uma partida. Um comerciante quis vender acessórios de ouro para os jogadores brasileiros, que "limparam" o estoque. "Eu sempre fui ousado, peguei a corrente mais cara e fiquei admirando. Só que eu estava começando a carreira, não queria gastar", narrou Capetinha.

"Compraram tudo. A pulseira ninguém comprou e sumiu. Roubaram a pulseira", relembrou ele, que foi acusado de furto pelo próprio vendedor para a comissão técnica. "Isso me tirou da Copa de 1994", lamentou.

Edílson afirmou que Crizam César, o Zinho, comprou a briga dele e o defendeu para Carlos Alberto Parreira. O técnico, no entanto, estava mais preocupado em abafar o caso do que com a falsa acusação e pagou o comerciante do próprio bolso. "Eu não quis pagar, porque não fui eu. Se eu pagasse, ia assinar um atestado de culpa", relembrou.

Mais de 20 anos depois, Capetinha revelou que reencontrou o verdadeiro autor do crime, se vingou, mas não quis revelou o nome dele. "Todo mundo sabia quem era o jogador. Indo treinar com meu cadetezinho, vejo ele do lado em um cadete conversível, com o braço para fora, usando a pulseira. Não pensei duas vezes, joguei o carro em cima do dele e falei: 'Acho que a gente sabe onde estava a pulseira, né?'", contou.

Até hoje Edílson considera uma grande injustiça não ter sido convocado para a Copa de 94, que encerrou um jejum de 24 anos sem um título do Brasil. "Eu tinha direito de ter ido, estava jogando mais que o Paulo Sérgio e o Viola, que foram", argumentou.

Oito anos mais tarde, no entanto, Capetinha fez parte da Seleção que conquistou o pentacampeonato no Japão.


Mais lidas


Comentários

Política de comentários

Este espaço visa ampliar o debate sobre o assunto abordado na notícia, democrática e respeitosamente. Não são aceitos comentários anônimos nem que firam leis e princípios éticos e morais ou que promovam atividades ilícitas ou criminosas. Assim, comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, que usam palavras de baixo calão, incitam a violência, exprimam discurso de ódio ou contenham links são sumariamente deletados.