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MARINE LE PEN

Galvão Bueno dá aula de política ao vivo na Globo e alfineta 'parça' de Bolsonaro

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Foto de Galvão Bueno

Galvão Bueno durante a transmissão de Argentina e Croácia: críticas à francesa Marine Le Pen

DANIEL FARAD

vilela@noticiasdatv.com

Publicado em 13/12/2022 - 17h05

Galvão Bueno surpreendeu os telespectadores ao revelar as suas expectativas diante do confronto entre Marrocos e França pelas semifinais da Copa do Mundo. O narrador focou no aspecto político da partida, sobretudo diante do avanço da extrema direita na França --com direito a uma alfinetada em Marine Le Pen, que já foi comparada ao atual presidente Jair Bolsonaro (PL).

O jornalista, que acabou de renovar o vínculo com a Globo, não irá transmitir o jogo de quarta (14). Ele foi escalado para Argentina e Croácia nesta terça (13), mas não deixou de dar sua opinião sobre a outra chave do Mundial.

"Marrocos é uma grande surpresa, de um futebol bonito, em um jogo, digamos assim, politicamente complicado com todos os problemas de imigração dos marroquinos para Paris", explicou ele.

"Quando eles ganharam, não foi nem contra a França, mas a Bélgica, deu uma confusão. Confrontos com a polícia. É uma situação politicamente muito delicada", continuou.

"Agora, nas últimas eleições francesas, a extrema direita cresceu bastante e prometia complicar a vida de todo imigrante. Então é um jogo que traz aspectos extracampo", concluiu ele, em referência a Marine Le Pen.

Marine Le Pen ficou em segundo lugar e chegou a disputar o segundo turno contra o Emmanuel Macron, que tentava a reeleição. Durante a campanha, ela até tentou se descolar de Bolsonaro –a quem havia parabenizado pela eleição em 2018.

"Ele tem dito coisas que são extremamente desagradáveis, que não podem ser transferidas para nosso país, é uma cultura diferente", disse ela em entrevista à rádio francesa RFI.

Apelo aos refugiados

Galvão mostrou que estava com os conhecimentos geopolíticos em dia também sobre a Croácia, explicando que Luka Modric era "um refugiado de guerra". O jogador e a família perderam a casa após a morte do avô dele em 1991, durante o conflito com rebeldes sérvios.

"Isso foi o que mais marcou minha infância, mesmo assim, detesto falar sobre isso. Precisamos sair de casa e nos refugiar em hotéis. Não foi fácil. A gente ouvia sirenes, bombas caindo, os mísseis", contou o jogador, no documentário Capitães.



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