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TRAUMA

Viúva de Domingos Montagner abre ferida do luto: 'Não sentia o corpo'

REPRODUÇÃO/GLOBO

De camisa azul e em frente a varal de roupa, foto Domingos Montagner com expressão séria

Domingos Montagner como Miguel, em Sete Vidas (2015): Viúva do ator abriu o jogo sobre luto

LUIZA LEÃO

luiza@noticiasdatv.com

Publicado em 12/7/2022 - 17h22

Luciana Lima, viúva de Domingos Montagner (1962-2016), abriu a ferida do luto para falar sobre os seis anos sem o companheiro. "Tinha momentos em que eu chorava muito, desesperadamente, me derretia inteira, acabavam as minhas forças, não sentia o corpo", relembrou a produtora cultural.

Em entrevista ao UOL, a artista contou que ao saber dos primeiros rumores do acidente tentou levar com otimismo a notícia. Ela buscou os dois filhos menores na escola, para que não fossem bombardeados com boatos, e foi logo conversar com o filho mais velho, Leo, à época com 13 anos. "O papai sumiu no rio, mas ele sabe nadar, provavelmente está em algum lugar esperando o resgate", relembrou.

A medida foi uma forma de tentar minimizar o sofrimento das crianças, já que a própria Luciana havia passado por um processo de luto nos anos 1990, quando seu irmão de 13 anos morreu. "A primeira coisa que pensei foi em ter meus filhos do meu lado", frisou.

Entretanto, a notícia sobre a tragédia chegou por meio de uma ligação de Mônica Albuquerque, produtora da Globo. "Ouvi muito serenamente, agradeci, desliguei o telefone e chorei muito", relatou. 

A mulher de Montagner então se reuniu com os três filhos no quarto do mais velho e disse que tinha uma notícia para dar. O Antonio, filho do meio, à época com 8 anos, foi o primeiro a verbalizar: "O papai morreu?".

Na entrevista, Luciana também foi perguntada sobre a relação do marido com Camila Pitanga. No dia do afogamento do ator em Canindé do São Francisco, em Sergipe, a parceira de cena era quem o acompanhava no rio durante uma folga das gravações de Velho Chico (2016).

"Claro que existia ciúme, principalmente quando ele começou a fazer novelas, mas a nossa troca era boa e nossos combinados eram muito claros, de muita confiança. Qualquer coisa que tivesse fugindo do script, que não estivesse bom para os dois, a gente conversava. Aprendi a lidar lidando", explicou.

Depois do afogamento de Montagner, Luciana e Camila se uniram para enfrentar juntas a ferida do luto. "Depois que ele morreu, nós ficamos muito próximas, Camila e eu. Ela ficou muito impactada com o que aconteceu, eu a acolhi como pude e vice-versa", declarou.


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