SE APAIXONOU
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Marcella Rica e Vitória Strada em capela de casamentos; atriz global abriu o jogo sobre namoro
Noiva de Marcella Rica há quatro anos, Vitória Strada confessou que nunca havia tido relações com outras mulheres. Ela se apaixonou pela colega de profissão e engatou um romance por impulso, mas nunca quis esconder o namoro. Por causa disso, internautas a acusaram de ter se assumido bisexual por "marketing". Mas a artista ignora essas críticas e foca o acolhimento de outros membros da comunidade LGBTQIA+.
"Quando se é atriz, existe uma coisa de 'ela está fazendo por marketing'. É claro que não é, mas existe às vezes um preconceito. Eu nunca tive nada para esconder. Quando comecei a namorar, falei 100% do que aconteceu entre a gente. Eu nunca tinha gostado de mulher e me apaixonei. Dividi realmente o que aconteceu, então acho que o público entendeu", analisou ela, em entrevista à revista Quem.
Apesar do romance fugaz, as atrizes não tem planos de fazer uma festa de casamento. Elas até já pediram uma a outra em casamento, em diferentes ocasiões, mas celebrar isso não está na lista de prioridades do casal. "Estou muito focada no meu trabalho, e eu acho que eu sou muito nova. Estou focada em conquistar uma estabilidade, amar, poder estar mais perto dos meus pais e ver que eles estão bem", disse Vitória.
A atriz, afinal, já se considera casada --ela e Marcella moram juntas praticamente desde que anunciaram o relacionamento, em 2019. "Se quisermos, vamos fazer acontecer. Eu sempre fui assim, com meu trabalho, com tudo. Acho que as coisas acontecem no tempo certo", afirmou. Vitória também fez um paralelo com a própria carreira:
Quando eu morava no Sul e trabalhava como modelo, nem imaginava que eu ia conseguir ter oportunidade de ser atriz um dia. De repente, as coisas começaram a fluir. Mas houve muitos 'nãos' e muitos momentos difíceis. Então, acho que a gente nunca tem como prever um momento certo de cada coisa. Tem que deixar acontecer e confiar no tempo.
Ela também confia no acolhimento das pessoas, especialmente da comunidade LGBTQIA+ (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, queer, intersexo e assexuais), apesar dos preconceitos sociais.
"A gente sente a energia da liberdade de todo mundo sendo quem é, sem máscaras. Isso me dá uma tranquilidade para falar sobre a minha sexualidade, meus desejos, tudo. Sempre fui muito bem acolhida, então sou grata. A gente sabe que, infelizmente, ainda vive numa sociedade onde as pessoas não são bem recebidas e existe preconceito. Isso é triste", finalizou.
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