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PROCESSOU EMPREGADA

Tutor da filha de Agnaldo Timóteo é acusado de maltratar herdeira e rebate

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM E RECORD

Agnaldo Timóteo (1936-2021) e Keyty Evelyn (à esquerda) e o advogado Sidnei Lobo (à direita)

Agnaldo Timóteo (1936-2021) e Keyty Evelyn, sua filha: advogado sofre acusações de empregada

IVES FERRO

ives@noticiasdatv.com

Publicado em 27/2/2023 - 19h34

Responsável pela administração dos bens de Agnaldo Timóteo (1936-2021), o advogado Sidnei Lobo se defendeu das acusações de maltratar Keyty Evelyn, herdeira e filha adotiva do cantor. O homem processa a empregada Maria do Rosário, que trabalhou com Agnaldo, por supostamente incentivar Keyty a se voltar contra ele e a mentir sobre crimes de racismo e exploração.

Em entrevista à Fabiola Reipert, do quadro A Hora da Venenosa, no Balanço Geral SP, ele negou as acusações. Na última quinta (23), Keyty pediu a revisão de sua tutela em uma audiência judicial. A jovem quer ficar sob a responsabilidade da ex-funcionária do cantor e diz ter medo do advogado.

Eles brigaram no fim do ano passado, quando a menina de 16 anos viajou para Minas Gerais com a empregada e não voltou. Como responsável legal dela, Lobo pediu um mandado de busca e apreensão.

"Quando uma criança está sob a guarda de alguém, eu tenho responsabilidade civil e penal dela. Ninguém sabe o que aconteceu antes. Quando ela saiu para viajar, eu fiquei sem crédito no cartão. Não tinha dinheiro para comprar as passagens. A Maria do Rosário disse que queria viajar para o casamento da sobrinha em Caratinga", contou ele à jornalista, nesta segunda (27).

Segundo o advogado, Maria do Rosário teria pedido que ele comprasse passagens de avião para ela e a filha de Agnaldo. O administrador dos bens se recusou por não ter dinheiro, mas autorizou Keyty a viajar caso a empregada bancasse. Lobo acusou Maria de ter influenciado a menina para que ela sentisse medo dele e não retornasse.

"Ela tinha que voltar no dia 17 de janeiro. Além de não ter voltado, Maria do Rosário foi ao Ministério Público e fez uma denúncia falsa e enganosa. Vou responder a todas essas acusações. Maria se sentiu ameaçada de perder a Keyt, eu entendo. Ela pensou que eu iria tirar a menina dela, mas não vou fazer isso", alegou.

Elas me acusaram de racismo. Mas não cometi. Racismo é quando você fala contra uma etnia, um povo. Se eu errei, se cometi algum crime, tenho que pagar. Seja civil ou penal.

"Quando fiz a busca e a apreensão, a Maria do Rosário não veio com a criança. Ficou dois meses fazendo a cabeça, e a Poliana, sobrinha do Aguinaldo e irmã de Maria, também está mentindo", se revoltou o advogado.

A reportagem do Balanço Geral conseguiu uma declaração da ex-funcionária de Agnaldo na porta do tribunal. "Quando ela viu que iria voltar, começou a tremer. Disse que iria ficar sozinha, que não queria me deixar e ficou apavorada. Ela começou a tremer e não queria voltar. Keyty não gosta dele, tem medo", disse Maria do Rosário. Ela e Keyty não quiseram se aprofundar no caso pela imprensa, apenas judicialmente.


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