EM TRATAMENTO
REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
Gizelly Bicalho, do BBB 20, deu detalhes sobre sua luta contra a depressão e ansiedade
Em tratamento contra a depressão, Gizelly Bicalho deu detalhes sobre como tem enfrentado a doença. Em busca de uma melhor saúde mental, a advogada e ex-BBB chegou a cortar o consumo de álcool. "Sensação de morte", disse ela, em referência às crises de ansiedade que sofreu nos últimos meses.
Gizelly contou que faz uso de medicação e frequenta terapias para relaxar em entrevista ao site Em Off. Ela também entendeu que não conseguiria um bom resultado de continuasse a consumir bebidas alcóolicas. "Se eu voltar a beber vai ser muito pouco, porque o álcool, no outro dia, faz você ficar mais depressiva que estava antes", explicou.
Gizelly já sofria com depressão e crises de ansiedade quando participou do reality show. A eliminação do programa e a fama repentina, no entanto, fizeram com que ela retomasse o acompanhamento médico.
"Um mês atrás, eu mudei de psiquiatra e de medicamentos para poder controlar essa minha ansiedade, porque ela que gera a depressão em mim. De chegar a fechar a glote, ter aquela sensação de morte, de não conseguir respirar", relatou.
Segundo a especialista em leis, o principal gatilho para a depressão é a cobrança que faz consigo mesma. "Eu sempre exijo mais de mim. E, às vezes, você lê mensagens no Instagram que causam mais ansiedade para uma pessoa que já se cobra, como eu", expõe.
"Às vezes você não está em uma semana produtiva, e como eu quero sempre estar produzindo, quando eu não consigo, eu fico mal", complementa.
Gizelly busca mesclar seu trabalho como advogada com a produção de conteúdo na internet. A ex-BBB é engajada na luta pelos direitos femininos e, semanalmente, pelo seu Instagram, faz publicações informativas sobre a violência contra a mulher.
A sua contribuição para o movimento feminista foi inspirada por traumas de sua infância. Quando mais nova, a influenciadora presenciou a mãe sofrer agressões constantes de seu pai.
"Minha mãe foi vítima de violência doméstica a vida inteira enquanto esteve casada com meu pai. Ela apanhava dele ainda grávida de mim. 15 dias depois que eu nasci, ele voltou a bater nela e bateu até o dia em que ele morreu", relembrou.
"A violência sempre esteve presente na minha vida. A criança que está ali, é vítima junto. Os traumas são para o resto da vida", completou ela.
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