Roteirista de Chico Anysio, cartunista Nani morre aos 70 anos vítima de Covid-19

O cartunista Ernani Diniz Lucas, conhecido como Nani, morreu nesta sexta-feira (8), em Belo Horizonte, Minas Gerais, vítima de Covid-19. Aos 70 anos, o roteirista de Chico Anysio (1931-2012) na Globo, estava internado havia uma semana e não resistiu a complicações da doença.

Durante a pandemia, Nani estava isolado em Esmeraldas, no interior de Minas Gerais, onde nasceu. O artista era do grupo de risco por ter passado por três transplantes de fígado --passou pelos procedimentos em um mês.

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Nani deixa dois filhos, Juliano e Danilo, uma neta, chamada Manuela, e a mulher, Inez. Ainda não há informações sobre velório e enterro. A notícia da morte dele foi anunciada pela Globo.

Premiado como cartunista, o profissional nasceu em 27 de fevereiro de 1951. Começou a carreira como chargista em Belo Horizonte quando tinha 20 anos. A mudança para o Rio de Janeiro aconteceu em 1973.

O artista mineiro ficou conhecido por ser o criador da tirinha Vereda Tropical, que satirizava a situação política e social brasileira nos anos 1980. Na época, sua criação foi publicada em diversos jornais.

Na Globo, o profissional trabalhou ao lado de Chico Anysio durante vinte anos. Ele foi roteirista de Chico Total (1981-1996) e Escolinha do Professor Raimundo (1990-1995). Também escreveu para outros programas da casa, como Casseta & Planeta, Urgente! (1992-2010), Sai de Baixo (1996-2002) e Zorra (2015-2020).

Nani também foi autor de livros, entre eles Humor Politicamente Incorreto (2002), É Grave, Doutor? (2005), Batom na Cueca (2008) e Tem Outra Palavra na Palavra, lançado em agosto último.

Veja reportagem do MGTV sobre Nani:

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