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REFLEXÃO

Repórter do Fantástico faz peregrinação após mortes de seis familiares por Covid

Reprodução/TV Globo

Maurício Ferraz de máscara, casaco azul escuro e mochila nas costas

Maurício Ferraz fez a peregrinação no Fantástico em 2017 e quis repetir a dose por vontade própria

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 12/7/2021 - 11h28

Repórter investigativo do Fantástico, Maurício Ferraz iniciou uma peregrinação até Aparecida, interior de São Paulo, com o objetivo de se desligar dos problemas. Em entrevista ao Mais Você, nesta segunda-feira (12), ele contou que resolveu sair andando pela estrada depois de uma tragédia em sua família: seis pessoas foram vítimas de infecção por Covid-19.

Talitha Morete, substituta de Ana Maria Braga no comando do matinal junto a Fabricio Battaglini, quis saber o que o motivou a encarar a aventura. "Normalmente, os peregrinos fazem as caminhadas em busca de autoconhecimento, por agradecimento ou até mesmo só para renovar a fé. Fiquei curiosa para saber o que te levou a essa peregrinação", iniciou.

O jornalista, então, explicou que esta não era a primeira vez que ele faz o trajeto de centenas de quilômetros a pé. "Eu fiz em 2017 para o Fantástico, a gente andou 571 quilômetros, mas estava trabalhando. E agora resolvi voltar", explicou.

Pés de Maurício Ferraz machucados em peregrinação (Reprodução/Stories Instagram)

"Como 2020 foi um ano difícil, complicado por causa da pandemia, 2021 também, acho que eu precisava dar uma desconectada total, caminhar, refletir um pouco sobre o que está acontecendo. Não é fácil o que estamos vivendo. Só da minha família, por exemplo, entre tios e primos, eu perdi seis pessoas. Foi um ano muito complicado", lamentou.

Fabrício se compadeceu e completou: "Se a gente não perdeu ninguém da família, a gente conhece alguém próximo que infelizmente nos deixou por causa da doença".

Ferraz também detalhou a rotina da jornada dele e dos peregrinos.

"A gente acorda por volta das 5h da manhã. Tomamos um bom café da manhã e logo em seguida pegamos o caminho. A maioria [do caminho] é de terra, tem pouco asfalto. E a gente dorme cedo. Ontem, por exemplo, eu dormi às 19h30 da noite. Estava muito cansado. A gente evita almoçar porque o corpo esfria muito e dificulta tudo. Então, levamos uma fruta --banana, maçã-- ou pegamos um laranja em algum pomar no caminho."


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