Rejeitada em teste, Christiane Pelajo confundiu BBB com Casa dos Artistas

A primeira edição do Big Brother Brasil, transmitida em 2002, foi comandada por Pedro Bial e Marisa Orth. Antes de definir a participação da eterna Magda, a Globo realizou testes para definir o nome feminino na apresentação do reality show. Christiane Pelajo foi convidada para as audições, mas acabou rejeitada após confundir a atração com Casa dos Artistas (2001-2004), programa semelhante que fez sucesso no rival SBT.

A jornalista revelou sua experiência (rápida) no reality em uma entrevista concedida ao The Noite e que será transmitido na madrugada desta quinta (18). Christiane relembrou a busca da direção do reality por um casal de apresentadores. "Na época, a diretora queria ver outros testes e pediu para o Boninho. Ele me convidou e convidou a Renata Vasconcellos", disse.

"Cheguei no Projac, vi a primeira casa. Eu imaginei que seria um sucesso por causa do sucesso da Casa dos Artistas, aqui do SBT", continuou. O reality show da emissora de Silvio Santos estreou com uma média de 33 pontos de audiência, contra 25 pontos do Fantástico. No decorrer de sua exibição, chegou a ameaçar a novela O Clone.

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Christiane saiu confiante da audição. Mas, ao pedir a opinião de Bial sobre o seu desempenho, a jornalista foi informada de que tinha mencionado a Casa dos Artistas durante todo o teste. "Quando acabou, eu sinceramente achei que eu tivesse arrebentado. Virei para o Pedro Bial e falei: 'Mandei bem?'. Ele falou: 'Chris, você mandou muito bem, sim, só que você falou o tempo inteiro Casa dos Artistas, e não Big Brother".

"A Casa dos Artistas estava bombando na época. O Silvio Santos deveria ter me contratado para fazer Casa dos Artistas", brincou a jornalista.

A Casa dos Artistas acabou após a Globo e a produtora Endemol processarem o SBT por plágio. O formato da atração foi considerado uma cópia do Big Brother. Após uma longa batalha, o STJ (Supremo Tribunal de Justiça) deu ganho de causa para a empresa da família Marinho em 2015. O valor da ação girou em torno de R$ 18 milhões na ocasião. Após o entendimento jurídico, houve um acerto entre todas as partes.

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