ASSASSINO DE DANIELLA PEREZ
REPRODUÇÃO/INSTAGRAM e YOUTUBE
Raul Gazolla citou 'justiça divina' em morte de Guilherme de Pádua (1969-2022) em vídeo
Raul Gazolla deixou clara sua indignação com o pastor que defendeu Guilherme de Pádua (1969-2022), morto no último dia 6 após sofrer um infarto. "Disse que ele não era um monstro", criticou o ator. O assassino de Daniella Perez (1970-1992) foi velado na Igreja Batista da Lagoinha, na qual também atuava como pastor.
O intérprete de Vandami na novela Travessia publicou um vídeo no Instagram na terça (8) para comentar a morte do ex-ator novamente. "Ontem foi o enterro do assassino da Dani. E o pastor que celebrou a missa disse que ele não era um monstro. Eu não sei que nome dar para uma pessoa que mata uma menina de 22 anos com 18 facadas, 15 no coração e três no pescoço. Se ele não é um monstro, temos que arranjar uma palavra mais forte para ele", afirmou ele.
"Mas eu fiquei pensando sobre a justiça divina, que tarda, mas não fala. Ele foi condenado a 29 anos de prisão, mas cumpriu menos de seis, e o resto ficou em liberdade e foi ser pastor da igreja. Agora, aos 53 anos, ele morreu. A média de vida do brasileiro é de 80 a 85 anos. Ele foi condenado à morte, sim, porque ele perdeu, no mínimo, mais 30 anos de vida, em que poderia ter ficado aqui tentando implantar suas mentiras nas pessoas que o seguem e acreditam nele", disparou Gazolla.
"A justiça tarda, mas não falha. A gente não sabe o que diz mas Deus sabe o que faz", escreveu o artista na legenda da postagem.
No dia em que a morte de Pádua foi noticiada, Gazolla declarou: "O planeta amanheceu melhor, o ar mais limpo. Até o bispo da igreja dele [Márcio Valadão] deu a notícia rindo. Devia ser um tormento para a igreja ter como pastor um assassino com um ego tão grande quanto seu crime. Já foi tarde. Agora tem que acertar as contas com o invertido, o capiroto, o coisa ruim. Vamos seguir em frente e agradecer por estarmos em um mundo melhor hoje".
O viúvo de Daniella também já havia publicado um vídeo agradecendo as mensagens de solidariedade que estava recebendo. "Ressaltar mais uma vez a importância do documentário Pacto Brutal - O Assassinato de Daniella Perez, que através dele vocês podem entender pelo menos um pouco do meu alívio no dia de hoje", escreveu.
Raul Gazolla e Daniella Perez eram casados em 1992, quando a atriz foi brutalmente assassinada por Pádua e a mulher dele, Paula Thomaz. O ator falou sobre o crime no documentário lançado pela HBO Max neste ano.
Pádua interpretou Bira na novela De Corpo e Alma (1992) e se revoltou com a diminuição de cenas do personagem. Ele, então, assassinou sua colega de trabalho, Daniella Perez, filha da autora Gloria Perez.
Ele foi condenado por homicídio qualificado com motivo torpe. A pena dele foi de 19 anos em regime fechado, mas só cumpriu um terço desse período. Saiu da cadeia por bom comportamento em outubro de 1999. Depois, virou pastor e apoiador de Jair Bolsonaro (PL).
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