Divulgação/A24
Wagner Moura no filme Guerra Civil (2024); você acha ator parecido com Walcyr Carrasco?
Wagner Moura já viveu uma situação totalmente inusitada no Recife, em Pernambuco. O ator, que fez temporadas de peças na capital do Estado e, recentemente, ainda rodou por lá o filme O Agente Secreto (dirigido por Kleber Mendonça Filho), foi confundido com Walcyr Carrasco em um passeio pela praia. Apesar da pouca semelhança física, o ator levou na brincadeira e acabou aceitando a nova identidade.
Em coletiva de imprensa da qual o Notícias da TV participou na CCXP 24, o ator revelou que tem uma história de amor com Recife e, ao lembrar os diversos momentos que já viveu por lá, contou que foi confundido por um fã com o autor de novelas da Globo.
"Eu tenho um relacionamento muito forte com Recife. Tenho familiares lá e fiz uma peça com Lázaro Ramos, Vladimir Brichta, que é muito importante pra mim, [chamada] A Máquina. Com 23, 24 anos, nós fomos pra Recife ensaiar a peça, encenar, e vivemos disso. Foi uma peça que nos projetou pro cinema, e é linda, foi importante pra nossa amizade também", comentou o artista, homenageado do evento neste ano, se lembrando com carinho de seus primeiros trabalhos.
Na sequência, ele revelou que passou pela situação totalmente inesperada. "Minhas memórias de Recife são as melhores possíveis. Eu até me lembrei de uma engraçada aqui. Um dia eu estava na praia, e o único problema com Recife é que, se você cai na água, o tubarão te pega", alertou. "Um cara passou por mim e falou assim: 'Walcyr Carrasco!'", revelou, aos risos.
"[Ele continuou]: 'Grande Walcyr Carrasco!'. Eu ainda respondi: 'Não, eu tô aqui…', e ele disse: 'Que beleza ter você aqui'", afirmou, com bom humor.
Com O Agente Secreto, Wagner Moura contou que conseguiu se expressar de uma maneira muito mais intensa do que seus trabalhos em inglês e espanhol. "Eu não falo inglês, eu falo só pra me comunicar mesmo, mas atuar em outra língua é difícil", afirmou.
"A minha humanidade profunda sai em baiano. Quando eu fazia Narcos [2015-2017], por exemplo, era f*da, porque metade do meu cérebro estava concentrado ali no personagem, e a outra metade pensava: 'Com certeza eu falei isso errado'. Eu tinha essa esquizofrenia", brincou.
"Então é um sentimento muito bonito, me dá uma nova perspectiva, uma autoafirmação da minha brasilidade. Quando faço filmes nos Estados Unidos, eu consegui superar isso de ficar tão bitolado com meu sotaque, só pensando que aquele cinema é feito de gente como eu, de lugares diversos, e agora fico também muito menos preocupado com o jeito que falo inglês", ponderou.
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