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AGOSTO DOURADO

Lore Improta abre jogo sobre amamentação e desabafa: 'Difícil e doloroso'

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Lore Improta com a filha Liz em foto compartilhada nas redes sociais

Lore Improta se tornou mãe aos 28 anos, quando deu à luz Liz, sua filha com Leo Santana

IGRAÍNNE MARQUES

Publicado em 28/8/2022 - 8h25

Neste Agosto Dourado, mês de conscientização da amamentação, Lorena Improta abriu o jogo sobre sua experiência com a filha Liz, de 11 meses. Em uma conversa sincera com o Notícias da TV, a bailarina destaca as próprias dificuldades, admite ter tido dores e faz um desabafo sobre o uso de laser para tratar as feridas nos mamilos. "Difícil e doloroso", definiu.

"A minha experiência com a amamentação foi difícil. Eu não criei muita expectativa sobre o processo, pois já tinha visto algumas mamães falarem que seria doloroso, e comigo não foi diferente. Os primeiros quinze dias foram os mais difíceis, doeu bastante, mas se desenvolve uma conexão com o bebê muito importante para aquele momento", avalia a mulher de Leo Santana. 

Liz é a primeira filha de Lorena, que tem 28 anos. Após o nascimento, em setembro de 2021, a youtuber explica que passou por um período de baby blues, ou seja, uma tristeza temporária que costuma afetar as mulheres por poucos dias. É um quadro diferente da depressão pós-parto, que se prolonga por mais tempo. 

As dores da amamentação foram incluídas nessa fase, o que levou Lore a procurar ajuda para tratar principalmente as feridas nos seios. "Eu me preparei para amamentar, fui em busca de algumas orientações. Mas o que mais me ajudou foi o laser, eu fiz várias sessões e foi o que fez melhorar a cicatrização da auréola", conta.

Sobre a importância do Agosto Dourado, Lore é direta: "Eu já havia pesquisado antes sobre esse processo de conscientização. É muito importante falar sobre a amamentação, pois é uma das melhores formas de garantir o desenvolvimento saudável da criança", destaca.

"Penso que se a mãe tem condições, se o leite que ela produz é suficiente, ela deve investir no aleitamento materno desde o primeiro dia de vida do bebê. É constatado o tanto que esse processo pode prevenir doenças e fortalecer o sistema imunológico do nosso bebê", reforça.

Silicone

Antes de engravidar, Lorena chegou a fazer duas cirurgias de redução de mama e colocou um silicone considerado pequeno --de 260 ml. Mesmo assim, após os implantes, sofreu alguns problemas, como a virada de uma das próteses. Na época, precisou trocar as peças em novas cirurgias.

Durante a amamentação, foi bem tranquilo. Eu fiquei um pouco preocupada [com os silicones], já que eu também já havia feito redução de mama e achei que teria problemas por ter retirado glândulas mamárias. Mas, graças a Deus eu produzi bastante leite.

Diferentemente de algumas famosas, que têm feito o chamado explante de silicone, Lorena descarta a ideia. "Não me arrependo de nenhum procedimento estético. Acho que se é algo que nos faz bem e que ajuda na autoestima, vale o investimento. Desde antes da gravidez eu já fazia alguns procedimentos, como o botox, e adoro", conta.

Maternidade

A pressão social em relação à maternidade, assim como afeta muitas mulheres, também alcançou Lorena. Ainda assim, a bailarina é firme ao dizer que se manteve com os dois pés no chão, tentando pensar em um dia após o outro.  

"Eu sempre fui muito segura em relação a isso [à maternidade]. Eu sabia que os momentos difíceis poderiam chegar e, apesar de ter passado pelo baby blues, me mantive firme e nunca duvidei da minha capacidade de ser mãe de Liz", explica.

Os primeiros dias são sempre os mais difíceis, pois é uma rotina muito diferente. Você troca o dia pela noite e entende que agora existe uma vida para ser zelada em todos os sentidos, então há uma cobrança interior para ficar bem o tempo todo. Por um momento fiquei triste, pois achei que a minha vida não voltaria a ser como antes. Mas hoje vejo que tem sido muito melhor e [que tem] potencializado o que há de melhor em mim como ser humano. Não me vejo sem Liz, a maternidade é transformadora.

Por causa da presença reconhecida do baby blues, a youtuber admite que teve medo de que a tristeza se transformasse em uma depressão pós-parto, que é um quadro mais grave.

"Eu fiquei muito emotiva e chorava bastante, principalmente à noite, que falam que é a hora da bruxa. Mas eu tive uma rede de apoio muito essencial nesse processo. Fui muito acolhida e ajudada, e isso ajudou muito a entender os desafios daquele momento", avalia.

Autoestima

Com um corpo definido e um rápido retorno à forma de antes da gravidez, Lorena explica que, enquanto esteve grávida, tentou não pensar muito no depois, porque sabia que as mudanças eram inevitáveis. A barriga iria crescer.

"Sempre fui muito tranquila em relação à autoestima, pois entendia que o meu corpo iria mudar, mas que poderia voltar a ser como era. Sempre gostei muito de fazer atividade física e cuidar da minha alimentação. Então, assim que foi possível, voltei para essa rotina de cuidados, e o corpo foi voltando, a genética ajudou também", reflete.

Existe uma pressão social muito grande em torno de tudo o que envolve o universo feminino. Em questões ligadas à maternidade, por exemplo, há comparações e julgamentos recorrentes. Somos cobradas o tempo todo para sermos uma boa mãe e dar conta de tudo. Penso que se não tivéssemos tanta necessidade de provar para o outro o quanto somos boas mães para os nossos filhos, o processo da maternidade seria mais leve.

Feminismo

Lorena também refletiu sobre o feminismo, causa que tem ganhado força não apenas no meio artístico, mas também politicamente. Em um relato sincero, a dançarina expôs que se considera uma ativista na luta.

"Acredito na importância de valorizar a figura feminina em todas as áreas da vida e colocá-la em lugares de fala que há muito tempo nos foram ceifados. Então, me considero feminista no sentido de buscar a igualdade, a segurança e a valorização dos nossos direitos. Hoje, me encontro nessa busca pela liberdade que as mulheres precisam para trilhar os caminhos que escolherem para si, sejam eles maternos, trabalhistas, físicos ou emocionais", afirma.

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