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'PRA NÃO SE DESANIMAR'

Juliano Cazarré revela 'combinado' com mulher durante internação da filha

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Juliano Cazarré, à esquerda, abraçado com Leticia Cazarré, à direita

Juliano Cazarré fez acordo com a mulher após internação de Maria Guilhermina, sua filha caçula

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 10/8/2023 - 16h40

Juliano Cazarré e a mulher, Leticia Cazarré, fizeram um acordo após o parto de Maria Guilhermina. A menina foi diagnosticada com anomalia de Ebstein e passou sete meses internada em São Paulo. Para que o desânimo não atrapalhasse a rotina de cuidados do bebê, o casal foi categórico: pararam de reclamar.

Em conversa com a revista Caras nesta quinta (10), o ator de 42 anos deu detalhes sobre o tratamento da filha. Cazarré permaneceu no Rio de Janeiro para cuidar de seus outros quatro filhos, enquanto Leticia se mudou temporariamente para São Paulo --onde acompanhou a internação e os procedimentos de Maria Guilhermina.

A gente evitava reclamar. Claro que tinha dias que não dava, a Leticia precisava me falar alguma coisa, mas a gente evitou fazer esse tipo de reclamação um para o outro, para não se desanimar onde estivesse. Então, ela tentava me passar o melhor de lá e eu tentava passar o melhor daqui.

Em janeiro deste ano, Maria Guilhermina recebeu alta hospitalar e se mudou para a capital fluminense, onde continua o tratamento em casa. "Os irmãos conseguem visitar todo dia, antes de sair de casa todo mundo passa lá para dar um beijinho".

"Agora que ela está menos invadida, a gente consegue pegar ela no colo toda hora, então, acho que isso vai ajudar na recuperação", continuou.

O artista, prestes a estrear como Pascoal na novela Fuzuê, contou que ainda existem dificuldades, mas que o progresso no estado da filha gera um novo ânimo para a família.

"Essa maneira como ela está agora, mais esperta, mais alegre, com o olhar mais vivo, mexendo mais os braços, mãos, pernas, tentando se mexer na cama, falando, soltando os primeiros sons que a gente começa a ouvir", completou.

O que é anomalia de Ebstein?

A cardiopatia rara afeta um em cada dez mil bebês e pode causar problemas como arritmias e inchaços nas pernas.

"A anomalia de Ebstein é uma malformação congênita de uma das válvulas do coração, a tricúspide. Nessa anomalia, pode ocorrer um mau funcionamento da válvula com refluxo de sangue e consequente dilatação do coração a longo prazo", explica Caio Henrique, cardiologista e arritmologista pela Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas, ao Notícias da TV.

A válvula tricúspide é uma das responsáveis pelo controle do fluxo sanguíneo entre os átrios e os ventrículos, cavidades internas do coração. Na maioria dos casos, o diagnóstico da anomalia é feito por meio do exame de ecocardiograma.

"Existe o tratamento cirúrgico para reparar a válvula defeituosa", destaca Henrique. Contudo, pelo fato dessa malformação ocorrer durante o desenvolvimento do coração ao longo da gravidez, não existe uma forma de prevenção.

"Em alguns casos, os sintomas da anomalia de Ebstein se desenvolvem mais tardiamente, como cansaço aos esforços, palpitações, arritmias e inchaço nas pernas", reforça.

Questionado pela reportagem, o médico detalha que a cirurgia para a correção da válvula é "muito delicada" e que "só pode ser realizada em hospitais de referência com grande experiência em cirurgias em cardiopatias congênitas".


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