MARIA GUILHERMINA
REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
Juliano Cazarré com a filha Maria Guilhermina; ela nasceu com uma doença rara no coração
Juliano Cazarré conversou com seguidores nas redes sociais nesta quarta (31) e contou que reza todos os dias pela saúde da filha mais nova, Maria Guilhermina. O ator disse que nunca perdeu a esperança de vê-la curada e saudável --e sem a necessidade de qualquer aparelho ou medicamento. A menina nasceu com uma doença rara no coração, a anomalia de Ebstein.
O artista respondeu a perguntas em seu perfil oficial no Instagram. "A Guilhermina está bem. Ela está em São Paulo com a mamãe [Letícia Cazarré], estão estabilizando ela, ajustando alguns medicamentos", explicou.
"Se Deus quiser, daqui alguns dias, ela pode voltar para casa junto com Letícia. Não é fácil a gente ver um filho passando por isso, mas com certeza é muito mais difícil para ela passar por isso do que nós olharmos ela passando", acrescentou.
Em seguida, Cazarré reforçou que a fé é o seu principal escudo e que confia em Deus na recuperação da filha:
Eu sempre peço que Deus nos dê a graça de um dia ver a Guilhermina curada, saudável, com seu intelecto funcionando bem, para que a gente possa ensinar para ela as coisas de Deus, falar para ela sobre Jesus, sobre o provérbio encarnado.
"Peço para vê-la livre dos aparelhos, dos medicamentos, que ela possa levar uma vida saudável, com autonomia e com muita alegria", finalizou ela.
Veja o vídeo de Juliano Cazarré:
A cardiopatia rara afeta um em cada dez mil bebês e pode causar problemas como arritmias e inchaços nas pernas.
"A anomalia de Ebstein é uma malformação congênita de uma das válvulas do coração, a tricúspide. Nessa anomalia, pode ocorrer um mau funcionamento da válvula com refluxo de sangue e consequente dilatação do coração a longo prazo", explica Caio Henrique, cardiologista e arritmologista pela Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas, ao Notícias da TV.
A válvula tricúspide é uma das responsáveis pelo controle do fluxo sanguíneo entre os átrios e os ventrículos, cavidades internas do coração. Segundo o profissional, na maioria dos casos o diagnóstico da anomalia é feito por meio do exame de ecocardiograma.
"Existe o tratamento cirúrgico para reparar a válvula defeituosa", destaca Henrique. Contudo, pelo fato dessa malformação ocorrer durante o desenvolvimento do coração ao longo da gravidez, não existe uma forma de prevenção.
"Em alguns casos, os sintomas da anomalia de Ebstein se desenvolvem mais tardiamente, como cansaço aos esforços, palpitações, arritmias e inchaço nas pernas", reforça.
Questionado pela reportagem, o médico detalha que a cirurgia para a correção da válvula é "muito delicada" e que "só pode ser realizada em hospitais de referência com grande experiência em cirurgias em cardiopatias congênitas".
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