PRESENTE ABENÇOADO
REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
Maria Guilhermina recebe o carinho da mãe, Letícia Cazarré; presente abençoado para viagem
REDAÇÃO
Publicado em 3/6/2023 - 14h04
Letícia Cazarré voltou na noite de sexta (2) para o Rio de Janeiro com a filha Maria Guilhermina, de onze meses. A menina, que nasceu com uma doença rara no coração, recebeu uma espécie de "ajuda divina" para fazer uma boa viagem até a capital fluminense. Ela ganhou uma imagem de Nossa Senhora Aparecida de um padre. "Fé", escreveu a stylist.
A mulher de Juliano Cazarré deu detalhes sobre todo o procedimento em seu perfil oficial no Instagram. Em um dos Stories, ela chegou a agradecer publicamente à TV Globo pelo apoio.
"Muito obrigada, médicos e amigos queridos. A Guilhermina volta para o Rio, e vocês vêm com a gente no coração", acrescentou ela, que ainda aproveitou para filosofar ao compartilhar imagens do pôr-do-sol. "A vida é uma viagem", emendou.
Segundo Letícia, a viagem foi bastante tranquila em "céu de brigadeiro" e contou também com a bênção de um sacerdote que a aconselhou em momentos difíceis.
"Percebi que não tinha levado nenhuma imagem de Nossa Senhora comigo. Contei isso para o padre Romano, pároco da São Joaquim [na região central de São Paulo], que foi um verdadeiro farol para mim. Ele então me presenteou com uma Nossa Senhora Aparecida dele. E com ela chegamos à UTI do Rio", completou.
A cardiopatia rara afeta um em cada dez mil bebês e pode causar problemas como arritmias e inchaços nas pernas.
"A anomalia de Ebstein é uma malformação congênita de uma das válvulas do coração, a tricúspide. Nessa anomalia, pode ocorrer um mau funcionamento da válvula com refluxo de sangue e consequente dilatação do coração a longo prazo", explica Caio Henrique, cardiologista e arritmologista pela Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas, ao Notícias da TV.
A válvula tricúspide é uma das responsáveis pelo controle do fluxo sanguíneo entre os átrios e os ventrículos, cavidades internas do coração. Segundo o profissional, na maioria dos casos o diagnóstico da anomalia é feito por meio do exame de ecocardiograma.
"Existe o tratamento cirúrgico para reparar a válvula defeituosa", destaca Henrique. Contudo, pelo fato dessa malformação ocorrer durante o desenvolvimento do coração ao longo da gravidez, não existe uma forma de prevenção.
"Em alguns casos, os sintomas da anomalia de Ebstein se desenvolvem mais tardiamente, como cansaço aos esforços, palpitações, arritmias e inchaço nas pernas", reforça.
Questionado pela reportagem, o médico detalha que a cirurgia para a correção da válvula é "muito delicada" e que "só pode ser realizada em hospitais de referência com grande experiência em cirurgias em cardiopatias congênitas".
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