DESAFIO
DIVULGAÇÃO/CANAL BRASIL
Julia Lemmertz em cena da série No Ano que Vem; ela baixou aplicativo para entender personagem
Julia Lemmertz enfrentou um desafio inusitado na preparação para sua personagem na série No Ano que Vem, do Canal Brasil: ela criou um perfil num aplicativo de relacionamentos e tentou entender como funcionava a dinâmica neste tipo de ambiente virtual. A experiência, no entanto, não foi das melhores. A atriz preferiu seguir sua vida longe dos apps: "Não são pra mim", afirmou.
A artista interpreta a protagonista de No Ano que Vem, atração que estreou no Canal Brasil na segunda (4). A personagem dela é Ana, uma médica de 59 anos que descobre, praticamente ao mesmo tempo, que está com câncer de mama e que seu casamento acabou.
Em meio ao tratamento contra a doença, ela se aventura pela nova vida de solteira. Os aplicativos fazem parte desta vivência. Para entender melhor a personagem, a atriz também deu uma olhada no cardápio oferecido no aplicativo de namoro, mas não se deu muito bem por lá.
"Quando ela [a personagem] entra nos aplicativos e começa a coisa dos relacionamentos, fui ver como rolava. Mas não me empolguei muito, não, aplicativos não são pra mim. Acho que eu não conseguiria. Mas achei divertido de ver", declarou Julia ao Notícias da TV.
A atriz não assumiu nenhum relacionamento publicamente desde sua separação do ator Alexandre Borges, em 2015. Os dois foram casados durante 22 anos, e a relação rendeu o filho Miguel. Julia também é mãe de Luiza, fruto de seu casamento com o executivo Álvaro Osório.
Além da questão dos relacionamentos modernos, No Ano que Vem é uma série que foca a experiência feminina contemporânea. Ana fica muito amiga de Bel (Jeniffer Dias), uma mulher 30 anos mais nova do que ela. As duas se apoiam e se inspiram enquanto passam por diferentes questões e momentos de vida e se libertam de amarras internas e externas.
Para Julia, o trabalho foi bastante intenso e desafiador. Ela revelou que foi impactada pessoalmente pelo papel e que se sentiu feliz por poder interpretar uma mulher de sua idade.
"É raro você ter um papel assim de uma mulher tão bem construída, bem escrita, e da minha idade. Não estou tendo que fazer uma composição para [o papel de] uma mulher tão distante de mim. É uma mulher contemporânea, que tem questões que também são minhas em alguma instância", valoriza.
"E era uma equipe linda, majoritariamente de mulheres. Eu literalmente me despi de mim mesma para fazer a Ana. Foi um trabalho muito despudorado e entregue", conclui ela.
No Ano que Vem tem cinco episódios, exibidos no Canal Brasil entre 4 e 8 de março. Nesta sexta (8), Dia Internacional da Mulher, o canal também fará uma maratona com todos os episódios, a partir das 23h30.
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