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PAULO GRACINDO

Filho de astro da Globo ficou feliz com a morte do pai: 'Começaria a sofrer muito'

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

O ator Paulo Gracindo (1911-1995) de chapéu e dedo em riste em cena como Odorico Paraguaçu na novela O Bem-Amado

O ator Paulo Gracindo (1911-1995) como Odorico Paraguaçu na novela O Bem-Amado (1973), da Globo

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 19/5/2023 - 6h20

Paulo Gracindo (1911-1995) foi um dos atores mais consagrados de sua geração, com papéis marcantes em novelas como O Bem-Amado (1973) e Roque Santeiro (1985). No fim da vida, porém, ele desenvolveu a doença de Alzheimer e já não tinha pleno domínio de suas faculdades mentais. Após a morte do ator, o filho dele confessou: "De certa forma, fico feliz com a morte dele, porque sei que daqui para a frente ele começaria a sofrer muito". 

Gracindo iniciou sua carreira nos anos 1930, em companhias de teatro no Rio de Janeiro. Fez sucesso com radionovelas e chegou a ter uma atração de rádio própria, o Programa Paulo Gracindo. 

A estreia na TV aconteceu em 1963, na novela A Morta Sem Espelho, da TV Rio. Chegou à Globo em 1967, e a partir da década de 1970 interpretou personagens marcantes. Deu vida, por exemplo, ao Tucão de Bandeira 2 (1971), ao prefeito Odorico Paraguaçu de O Bem-Amado e ao coronel Ramiro de Gabriela (1975). 

Nas décadas de 1980 e 1990, o artista também esteve em elencos de novelas como Mandala (1987), Rainha da Sucata (1990), Vamp (1991) e Mulheres de Areia (1993).

Em seus últimos anos de vida, no entanto, Paulo Gracindo passou a apresentar problemas de saúde. O ator morreu vítima de câncer de próstata, em 4 de setembro de 1995, mas o filho dele, Gracindo Jr., contou que outras questões o debilitaram.

"Além do problema da próstata, ele sofria de Alzheimer e não reconhecia mais as pessoas. Há um ano e meio, com a morte de minha avó, ele ficou muito abatido. Mas o que fica da vida dele é o amor pela profissão. Tenho orgulho de ser filho de um homem que abraçou a carreira de ator há 62 anos e que dizia: 'Seja carroceiro, mas seja um bom carroceiro'", disse em entrevista ao jornal O Globo na ocasião. 

Gracindo Jr. ainda acrescentou: "De certa forma, fico feliz com a morte dele porque sei que daqui para a frente ele começaria a sofrer muito com a doença. Era um grande profissional e deixa para o país uma história de vencedor. E por tudo isso mereceu ter uma morte digna".

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