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MUDANÇAS NO CONTEÚDO

Após denúncias, Felipe Neto faz acordo com MP para mudar conduta no YouTube

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Imagem de Felipe Neto e Antonia Fontenelle

Felipe Neto assinou termo de ajuste de conduta com Ministério Público; Antonia Fontenelle denunciou o youtuber

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 23/12/2020 - 17h11
Atualizado em 23/12/2020 - 19h55

Após ser denunciado por Antonia Fontenelle e pessoas anônimas ao redor do país por conteúdo inadequado para crianças, Felipe Neto assinou um Termo de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público do Rio de Janeiro e se comprometeu a revisar o material disponível em seu canal no YouTube. Além desta adequação, o influenciador digital produzirá conteúdos sobre as normas de classificação indicativa na internet.

O Ministério Público entendeu que as denúncias feitas por Fontenelle e diversas outras pessoas estavam pautadas em conteúdos digitalmente manipulados, criados com o intuito de prejudicar a imagem de Neto e gerar repercussão midiática.

Disposto a provar que nunca infringiu leis ou que influenciou menores de idade a condutas impróprias para suas idades, Felipe Neto propôs ao MP uma série de projetos de educação digital e a criação de um instituto para crianças terem um consumo mais consciente da internet, e ainda ajudará pais, mães e responsáveis a terem maior controle sobre o que seus filhos acessam.

Segundo as cláusulas do acordo, Felipe tem 30 dias, contados a partir de 8 de dezembro, para implementar a "classificação indicativa adequada no título de todos os seus vídeos, na padronagem adequada prevista pelo Ministério da Justiça".

O influenciador tem dois meses para publicar um vídeo sobre as normas da classificação indicativa. Em até oito meses, ele também terá que disponibilizar um curso gratuito que abordará "práticas de controles parentais no manejo da internet por crianças e adolescentes, com orientações práticas de como protegê-los no espaço cibernético".

No acordo, a equipe técnica do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude afirmou que a "inadequação do conteúdo aparentemente trata-se de montagem descontextualizada com finalidade de compartilhamento por grupos de interesses midiáticos e de compartilhamento de informações falsas com intenção de influenciar a opinião pública".

Em seu perfil no Instagram, Antonia Fontenelle disse que a assinatura do termo foi o seu "presente de Natal" --embora o MP, em nenhum momento, tenha citado que a decisão tenha sido motivada pelas denúncias da apresentadora. "Não há nada mais gratificante nessa vida do que constatar que está no caminho certo. Ninguém assina acordo de dívida sem estar devendo", celebrou.

"Preciso ser justa e parabenizar o Felipe Neto por reconhecer sua má conduta dentro do YouTube, que de fato precisava ser ajustada. Ele se comprometeu a uma série de ajustes e é importante dizer que ficarei de olho se ele de fato vai cumpri-las", complementou a apresentadora.

Confira a publicação de Antonia Fontenelle:

Youtuber comenta decisão

Procurada pelo Notícias da TV, a assessoria de Felipe Neto destacou que o acordo implementa condutas que já estavam nos planos do criador de conteúdo para o próximo ano. Confira a íntegra do posicionamento:

Por meio de sua assessoria de imprensa, Felipe Neto informa que a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) tem o único e exclusivo objetivo de tornar o comunicador digital um parceiro no que diz respeito à proteção dos direitos de crianças e adolescentes.

No próprio TAC, a Equipe Técnica de peritos do Ministério Público do Rio de Janeiro escreveu, a respeito dos supostos conteúdos impróprios de Felipe Neto, que aparentemente “trata-se de montagem descontextualizada com finalidade de compartilhamento por grupos de interesses midiáticos e de compartilhamento de informações falsas com intenção de influenciar a opinião pública”.

Cabe destacar, igualmente, que o documento apenas consolida as novas diretrizes e iniciativas que o YouTuber já adotaria a partir de 2021 e que, por sua vez, seriam executadas muito antes da formalização do termo. São elas: o uso de classificação indicativa em seus vídeos, a criação de um instituto sem fins lucrativos e a elaboração de um curso de educação digital totalmente gratuito, que será administrado pela entidade


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