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PAULADA NAS REDES

Felipe Neto detona Bolsonaro por discurso a jato: 'Você perdeu, frouxo'

REPRODUÇÃO/YOUTUBE

Montagem com Felipe Neto à esquerda e Jair Bolsonaro à direita

Felipe Neto critica Jair Bolsonaro; presidente demorou 44 horas para assumir derrota na eleição

DANIEL FARAD

vilela@noticiasdatv.com

Publicado em 1/11/2022 - 20h05

Felipe Neto não economizou nas críticas diante do discurso em que Jair Bolsonaro (PL) enfim assumiu a derrota nas eleições de domingo (30). O influenciador digital ironizou o atual presidente por ter demorado 44 horas para enfim vir à público nesta terça (1º) --em uma declaração que não durou mais do que dois minutos. "Você perdeu", ressaltou ele.

"O cara está discursando e achando que ainda está disputando a eleição. Que patético. Bolsonaro frouxo", escreveu o youtuber, em seu perfil oficial no Twitter.

Uma das principais ressalvas de Neto foi a duração do discurso. "Inacreditável, até o presidente da República agora faz discurso em formato de short para caber no Tik Tok", debochou ele, em referência ao aplicativo para vídeos curtos.

Felipe também fez alusão aos ataques de Bolsonaro e apoiadores às instituições democráticas, como o STF (Supremo Tribunal Federal). "O discurso de Bolsonaro foi igual à Constituição dele. Só tem quatro linhas", ironizou ele, valendo-se da mesma expressão utilizada pelo ex-deputado.

Apesar das críticas aos governos do PT no início da carreira, o influenciador acabou se tornando um dos principais apoiadores da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva nas redes sociais. Ele chegou até mesmo a pedir perdão à Dilma Rousseff por ter apoiado o impeachment.

Veja:

Discurso de Bolsonaro

A Record chegou a derrubar a reprise de Os Dez Mandamentos para acompanhar o discurso de Bolsonaro em tempo real. A Globo, por sua vez, interrompeu a Sessão da Tarde para acompanhar o pronunciamento dentro de um boletim ao vivo do Jornal Hoje.

O atual presidente demorou 44 horas para reconhecer a derrota, ainda que não tenha parabenizado Lula pela vitória no segundo turno. Ele sequer citou o nome do petista, criticou os bloqueios feitos por caminhoneiros e reclamou de supostas "injustiças" na campanha --sem apresentar quaisquer provas.

"Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedade, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir", disse o político.

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