Felipe Neto critica erro 'imperdoável e inexplicável' de Lula: 'Voto abominável'

Felipe Neto criticou na tarde deste sábado (26)  o que chamou de erro "inexplicável e imperdoável" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O influenciador avaliou que a escolha de Cristiano Zanin para o STF (Supremo Tribunal Federal) foi equivocada. O ministro tem votado ao lado de colegas de perfil mais conservador, como Kassio Nunes Marques e André Mendonça --indicados à corte por Jair Bolsonaro (PL).

O criador de conteúdo se manifestou por meio do seu perfil oficial no Twitter. Ele compartilhou uma reportagem do UOL sobre Zanin ter votado contra ação de indígenas que denunciaram violência policial no Mato Grosso do Sul.

"É isso aí. O Lula colocou um ministro que pensa igual o André Mendonça e o Kassio Nunes para ficar quase três décadas no STF. Mais um voto abominável que foi derrotado pela maioria. Só ele, Mendonça e Marques votaram contra os indígenas. É inacreditável", lamentou.

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Zanin recentemente também foi criticado por perfis progressistas nas redes sociais pelos seus votos sobre a descriminalização da maconha e da equiparação da LGBTQfobia ao crime de racismo.

"Teremos 27 anos deste sujeito no STF. Defenderei o voto no Lula em 2022 até a morte, mas classifico esse como seu maior erro até agora. Imperdoável, inexplicável e inaceitável. Temos agora três ministros ultraconservadores na corte", arrematou Neto.

Felipe Neto apoiou Lula?

Crítico a gestões petistas no passado, Felipe Neto foi um dos principais "cabos eleitorais" de Lula nas redes sociais durante as eleições gerais de 2022. O influenciador também passou os quatro anos do governo de Jair Bolsonaro (PL) em conflito direto não só com os apoiadores dele, mas com o próprio chefe do Executivo. 

Quem é Cristiano Zanin?

Zanin foi indicado por Lula no início de agosto ao STF como um dos principais especialistas em abuso do poder judiciário. O próprio advogado foi responsável por obter a anulação dos processos contra o petista na Lava Jato por não terem seguido o rigor da lei –ignorando princípios como a impessoalidade.