Diretor de Gugu Liberato, Roberto Manzoni fez pedido minutos antes de morrer

Roberto Manzoni, diretor de Gugu Liberato (1959-2019), morreu na noite de quinta (9) em sua casa, em São Paulo, aos 74 anos. Em seus últimos minutos de vida, o ex-funcionário do SBT fez um pedido inusitado à família e dedicou sua trajetória à televisão. A causa da morte dele não foi divulgada.

No Fofocalizando desta sexta (10), a repórter Simone Queiroz disse que conversou com pessoas próximas a Magrão, como era conhecido Roberto Manzoni. O velório dele aconteceu nesta tarde em São Paulo e contou com diretores e outros funcionários da emissora de Silvio Santos.

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"Ele estava em casa, deitado. Pediu para a família ajudá-lo a se sentar e, com o controle remoto nas mãos, dedicou os últimos minutos da vida dele para a grande paixão que ele teve na vida: a televisão", afirmou Simone ao SBT.

Celso Portiolli mandou um recado de pesar à atração vespertina. O apresentador também foi dirigido por Magrão quando assumiu o Domingo Legal, em 2009. "Com a partida do Magrão, perdi um amigo. Um grande diretor, que me acolheu de braços abertos no Domingo Legal. Formamos uma dupla incrível, aprendi muito com ele", lamentou.

"A televisão brasileira perde um ícone, uma lenda com um talento nato de fazer entretenimento. Magrão tinha uma sensibilidade fora do comum. Tanto que é impossível você ver um programa de auditório e não ter o DNA do Roberto Manzoni. Vai deixar muita saudade e vai fazer muita falta. Um beijo carinho para os fãs e familiares, e meus sentimentos", acrescentou Portiolli.

Roberto Manzoni se destacou durante sua passagem pelo SBT, mas também trabalhou na Globo, na Band e na TV Gazeta. Ele foi o responsável por comandar o Domingo Legal em uma época que o programa ficava muito próximo --ou superior-- à audiência de seu principal concorrente na televisão aberta, o Domingão do Faustão (1989-2021).