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ELEIÇÕES

Desiludida, Anitta apresenta solução bizarra para polarização política

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Anitta em imagem de divulgação de seu perfume

Anitta em foto de divulgação de seu perfume; cantora lamentou polarização política no Brasil

IVES FERRO

ives@noticiasdatv.com

Publicado em 3/10/2022 - 11h52

Anitta lamentou o resultado das eleições do primeiro turno para a Presidência do Brasil. A cantora, que assumiu apoiar Luiz Inácio Lula da Silva (PT), criticou a polarização política no país. Para acabar com as brigas, ela sugeriu uma solução inusitada: que a população pudesse votar em quem gosta e não gosta. Assim, na concepção dela, deveriam disputar o segundo turno os candidatos que não fossem nem os mais amados, nem os mais rejeitados.

Segundo apuração das urnas, Lula enfrentará Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno. Anitta comentou que os eleitores precisam pensar mais na população e parar de tomar decisões de acordo apenas com suas realidades individuais.

"É muito triste o que estamos vivendo hoje. Infelizmente não só no Brasil, em todo o mundo. Independente do resultado das eleições, ninguém sairia inteiramente vencedor, pois uma nação dividida é uma nação em guerra. Uma nação em guerra é uma nação triste e adoecida", apontou a artista no Twitter, no domingo (2).

"Famílias, amigos e amores se desfazendo por guerras políticas das quais nós, população, conhecemos tão pouco que nem temos consciência se somos parte da peça do teatro ou se estamos assistindo à peça. Quanto mais saber o que acontece nos bastidores da trama", criticou ela.

Uma solução para acabar com a polarização política, de acordo com Anitta, seria a possibilidade de o eleitor escolher quem quer eleger e também quem não quer. Assim, para o segundo turno iriam as opções que não desagradassem a maioria do povo.

Ao invés de obrigar a população a brigar com sua outra metade, ela seria obrigada a aprender que nem tudo na vida é 100% do jeito que a gente quer.

"Que precisamos pensar no outro, que tem realidades diferentes das nossas. E que ao pensar no outro, vamos sim abrir mão de uma ou outra coisa que é bom pra gente mas pro outro não. É mais humano ser obrigado a lidar com a balança da vida do que ser obrigado a entrar em guerra com metade da sua nação", concluiu.

Veja abaixo o posicionamento de Anitta:

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