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LUTO

De repórter esportivo ao 'Corta pra mim': relembre a carreira de Marcelo Rezende

Divulgação/RecordTV

Marcelo Rezende na época de repórter esportivo, em 1987; e no Cidade Alerta, em 2012 - Divulgação/RecordTV

Marcelo Rezende na época de repórter esportivo, em 1987; e no Cidade Alerta, em 2012

REDAÇÃO

Publicado em 16/9/2017 - 19h17

Conhecido por sua atuação em programas policiais, como o Cidade Alerta e o Linha Direta, Marcelo Rezende (1951-2017) começou sua carreira jornalística em uma área bem diferente: o esporte. Na década de 1960, quando foi visitar o primo na redação do Jornal dos Sports, no Rio de Janeiro, acabou conseguindo uma vaga de redator na publicação.

Mesmo sem ter feito faculdade na área, Rezende não parou mais de trabalhar com jornalismo. Passou pela Rádio Globo e pelo jornal O Globo na década de 1970,  até ir para a revista Placar, na qual ficou até 1987. 

Foi trabalhar na TV Globo inicialmente na cobertura de esportes, mas migrou para as reportagens policiais pouco tempo depois. Ganhou destaque com a série sobre a violência de PMs na Favela Naval, de Diadema, em março de 1997. Pelo especial do Jornal Nacional, recebeu o Prêmio Libero Badaró de jornalismo.

Em 1999, começou a apresentar o Linha Direta, que recriava casos policiais. Em agosto de 2000, deixou o comando do programa e iniciou uma etapa de migração de emissoras: passou por RedeTV!, Record, voltou para a RedeTV!, foi para a Band e retornou para a Record em 2010.

Em 2012, reassumiu o Cidade Alerta, dando um toque mais leve e engraçado para o policial. Criou bordões como "Corta pra mim", deu apelidos para os repórteres do telejornal e fazia brincadeiras com o colega Percival de Souza.

Relembre alguns momentos da carreira de Marcelo Rezende:

Relembre a trajetória de Marcelo Rezende na TV

Com experiência no jornalismo esportivo (Placar, Jornal dos Sports), Marcelo Rezende estreou na TV no Globo Esporte, fazendo cobertura dos times cariocas. Nesta imagem, ele fala direto da Gávea, sede do Flamengo, em 1987
Marcelo Rezende começou a fazer reportagens policiais e investigativas no Jornal Nacional. Nesta, ele cobre o dia seguinte a uma onda de arrastões nas praias do Rio de Janeiro, em 1992
Em 1995, a Globo exibiu uma série de reportagens contra a Igreja Universal e a Record. Marcelo Rezende fez uma delas, visitando as sedes da emissora e da Universal no Rio de Janeiro
Um dos maiores trabalhos de Marcelo Rezende foi a denúncia de violência de policiais da Rota na cidade de Diadema, na Grande São Paulo, em 1997. A reportagem foi exibida no Jornal Nacional e ganhou prêmios
Como integrante do Fantástico, Marcelo Rezende ficou marcado por fazer grandes reportagens e entrevistas, como esta em 1998, na qual ficou frente a frente com Francisco de Assis Pereira, conhecido como Maníaco do Parque
A estreia de Marcelo Rezende como apresentador foi no jornalístico Linha Direta, da Globo, entre 1999 e 2001. Nesta imagem, ele comanda a edição sobre o sequestro de Wellington Camargo, irmão de Zezé Di Camargo e Luciano
A primeira passagem de Marcelo Rezende na Record ocorreu entre 2004 e 2005. Ele chegou para acabar com o rodízio de apresentadores do policialesco após a saída de José Luiz Datena, em 2003
Marcelo Rezende também passou duas vezes pela RedeTV!, durante uma fase de migração de canais. Em seu segundo contrato, ficou dois anos no comando do principal telejornal da emissora, entre 2006 e 2008
Em rápida passagem pela Band, em 2010, Marcelo Rezende apresentou o programa Tribunal na TV. A ideia era copiar o Linha Direta ao recriar casos criminais famosos. O programa durou pouco, ficou apenas dez meses no ar
Ao voltar para a Record, em 2010, Marcelo Rezende virou repórter especial do Domingo Espetacular, à frente de grandes reportagens. Nesta, ela contou toda a história do apresentador Silvio Santos, dono do SBT
Na volta ao Cidade Alerta, em 2012, Marcelo Rezende mudou o tom do programa, acrescentou humor e fazia brincadeiras com os integrantes. Também emplacou bordôes como "Corta pra mim" e "Sapeca iá iá"

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