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MATEUS CARRIERI

Curado da Covid-19, galã dos anos 1990 confessa que teve medo de morrer

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

O ator Mateus Carrieri em entrevista ao Jornal do Almoço, da RBS TV, afiliada da Globo no Rio Grande do Sul

Mateus Carrieri em entrevista à Globo, em maio de 2019; ator e galã dos anos 1990 se curou de coronavírus

REDAÇÃO

Publicado em 23/6/2020 - 9h26

Curado do coronavírus (Covid-19), o galã dos anos 1990 Mateus Carrieri confessou que teve medo de não vencer a doença que já matou mais de 50 mil pessoas no Brasil. "Já tive gripes muito piores, já trabalhei com febres altas. [Mas] Antes, quando a gente tinha gripe, a gente não tinha medo de morrer. Esse é o problema da Covid", desabafou o ator.

Sem suspeitar onde pode ter sido infectado, Carrieri disse que apresentou sintomas como uma leve conjuntivite, diarréia e dor de garganta. "Fui ao ponto socorro, fiz o teste e deu positivo. Consegui me tratar em casa e fui melhorando. É muito ruim ficar isolado, dá medo, e a cabeça começa a dar uma viajada", relatou o artista em entrevista à revista Quem. 

Em casa, o intérprete de Miguel em Chiquititas (1998) ficou isolado por 20 dias. "Meu filho me trazia comida. Tive sintomas leves, mas estou zerado. Não é fácil, não. Agora, graças a Deus, está tudo bem, tudo zerado", comemorou ele. 

Atualmente, Carrieri enfrenta o isolamento tentando cuidar da família, principalmente do pai, idoso, fazendo compras no mercado para que ele não se exponha ao vírus. "Meu pai já é um senhor de idade, então tenho feito de tudo para que ele não saia de casa de jeito nenhum. Minhas filhas têm aulas online e também não saem de casa", explicou. 

"Tenho pedalado na rua porque acho que isso não oferece risco a ninguém. Eu, sozinho, sempre com máscara e sem contato com ninguém. Além de levar muito a sério os cuidados de higienização, uso de álcool em gel", contou o ator, que teve suas peças de teatro interrompidas devido à pandemia.

"Estou esperando e um pouco chocado com as notícias do Brasil. É triste a forma como o Brasil está encarando esse problema todo. É decepcionante", lamentou. 

"Não vejo a hora que o teatro possa voltar. Mesmo que em um primeiro momento não seja com a capacidade total das salas. É o que mais faz falta para mim. Estou em cartaz ininterruptamente há dez anos. Essa rotina de ir para o teatro é o que mais sinto falta", constatou o veterano.

O ex-galã de novelas também falou que ajudou amigas no delivery de refeições durante o fechamento do comércio ao público.  "Elas precisaram se organizar rapidamente para fazer esse delivery para que conseguisse manter seu negócio vivo, com funcionários, equipe. No começo, fiz a ação de realizar as entregas aos fins de semana", contou.

"Além disso, faço posts dos cardápios delas, além de outros restaurantes e de pizzarias que sempre apoiaram a cultura. São restaurantes que precisam alavancar seu delivery e manter seus funcionários e seus negócios abertos", finalizou ele. 

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