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APÓS MORTE DE TORCEDORA

Comparado com Eduardo Bolsonaro, Tiago Leifert rebate críticas de Casagrande

REPRODUÇÃO/GLOBO E TV CULTURA

Tiago Leifert, à esquerda, e Walter Casagrande, à direita

Casagrande acusou Tiago Leifert de passar pano para os responsáveis pela morte de torcedora

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 11/7/2023 - 16h24

Tiago Leifert rebateu as críticas feitas por Walter Casagrande, que o comparou com Eduardo Bolsonaro. Na última segunda (10), o ex-apresentador do BBB precisou vir a público se retratar por propagar fake news sobre a torcedora palmeirense Gabriela Anelli Marchiano, morta após ser atingida por estilhaços de uma garrafa de vidro. No programa Morning Show desta terça (11), ele comentou as falas do ex-jogador a seu respeito.

O jornalista defendeu que tem feito alertas em seu canal no YouTube, 3 na Área, sobre os riscos de uma fatalidade em confrontos de torcidas organizadas. "Nos últimos oito programas eu estou avisando que alguém vai morrer", disse na Jovem Pan.

"O fato de a Gabriela pertencer a uma [torcida] organizada não pode ser ignorado. Era um conflito entre torcedores, muito deles usando camisa de organizada. A Gabriela estava na hora errada e no lugar errado, porque, infelizmente, ela pertence a uma organizada. Isso é uma verdade, não tem como ficar com raiva de mim", continuou.

Em seguida, o jornalista falou sobre as críticas de Casagrande, publicadas em uma coluna do UOL. Nesta segunda, o ex-comentarista da Globo escreveu sobre o caso de Leifert e fez uma analogia entre o apresentador e Eduardo Bolsonaro.

Casagrande resgatou um episódio no qual o filho de Jair Bolsonaro comparou traficantes de drogas a professores. Para o ídolo do Corinthians, ambos "se assemelham nas ideias, no contexto do que é violência ou não".

"O senhor Tiago Leifert consegue, de uma forma asquerosa, colocar a vítima como uma das responsáveis pela violência entre as torcidas palmeirenses e flamenguistas. Esse cidadão é frio e calculista, sem sentimento algum por ter a coragem de defender torcedores que matam alguém na porta ou nas dependências do estádio", opinou Casagrande.

Em resposta, Leifert disparou: "Eu não estou culpando a vítima. Estou dizendo que o fato de ela ser organizada é relevante. Não é possível que as pessoas fiquem bravas comigo, que venham me cancelar. Se vocês acham normal uma pessoa morrer, vida que segue, vou falar só de videogame".

Se é esse o futebol que a Milly Lacombe e o Casagrande querem, fiquem à vontade. Na semana passada, um atleta do Corinthians [Luan Guilherme] foi espancado no motel por uma torcida organizada, mas o Casagrande escreveu: 'Ok, ele fez por merecer'.

"Se é isso que o Casagrande acha legal, se é isso o que as pessoas que estão me atacando acham legal, se futebol é isso, Luan mereceu apanhar e a menina mereceu morrer, então eu paro", adicionou.

O que Casagrande disse sobre Luan?

Luan Guilherme de Jesus Vieira, jogador do Corinthians, foi espancado por torcedores do próprio clube na madrugada de 4 de julho, em um motel na Barra Funda, em São Paulo. Segundo relatos, os agressores invadiram o estabelecimento, no qual o atleta estava com amigos e garotas de programa, e o enxotaram de lá.

Em sua coluna, Casagrande opinou sobre o episódio. O ex-atleta disse ser contra qualquer tipo de violência, mas questionou o comprometimento de Luan. "Que vontade é essa de jogar se estava de madrugada num motel, sendo que tem treino pela manhã no outro dia?", questionou.

"Ele pode sair e ir onde quiser, mas é incoerente ver um cara que diz estar com vontade de jogar e que não está acomodado. Ele foi pego de madrugada num motel com várias mulheres e amigos. Isso é muito dissonante", completou.

Assassinato de Gabriela

Gabriela foi morta durante a partida entre o Flamengo e o Palmeiras. Ela estava na fila para entrar no estádio, quando uma confusão entre fãs do time se formou perto do espaço. A jovem de 23 anos foi vítima dos estilhaços de uma garrafa.

No vídeo que repercutiu nas redes, Leifert afirmou incorretamente que a jovem estava com integrantes da torcida organizada. Após ataques, o jornalista pediu desculpas e assumiu o erro.


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