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AMOR ETERNO

César Tralli se despede da mãe morta em acidente: 'Foi uma lição de vida'

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Edna Tralli (à esquerda) abraça o filho, César Tralli (à direita)

César Tralli ao lado de Edna Tralli: mãe do jornalista morreu em acidente aéreo no domingo (9)

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 12/10/2022 - 17h47
Atualizado em 13/10/2022 - 0h29

Após perder Edna Tralli, vítima de um acidente aéreo no último domingo (9), César Tralli se manifestou publicamente pela primeira vez. Em um longo texto publicado nesta terça (12), o apresentador do Jornal Hoje falou sobre como a mãe era batalhadora e o inspirou durante a vida.

"Sempre que eu me sentia triste ou abatido por algum motivo, eu pensava em minha mãe. Olha o que ela passou. Levanta a cabeça e vai à luta. À essa estrondosa resiliência, se somaram outros importantes aprendizados dela. Ética. Generosidade. Amor ao próximo. Otimismo. Compaixão. Fé inabalável", escreveu o jornalista.

Edna Tralli estava acompanhada de Euclides Brosch, seu companheiro e piloto da aeronave. O âncora da Globo disse que gostava do atual padrasto e, principalmente, de ver como a mãe estava feliz ao lado dele.

"Minha mãe se despede de nós abruptamente aos 74 anos. Estava jovem. Feliz. Apaixonada. Voando, literalmente, com seu namorado Euclides, que foi piloto profissional na avião civil por 36 anos. Outra perda irreparável também. Eu gostava demais dele", confessou.

"Queria tanto mamãe sonhando ainda mais alto ao lado do amor dela, mais perto também da minha caçula de 3 anos. Da irmã, de 13 anos", lamentou.

Na publicação feita no Instagram, Tralli ainda falou sobre a irmã, Gabriela, que morreu aos 40 anos em 2018:

Hoje sinto que mamãe está perto da filha dela, Gabi. Minha irmã especial, amor infinito. Enfim. Se eu puder continuar honrando o legado da minha mãe, isso já me trará muito conforto. É o que eu verdadeiramente busco. Aproveite muito mãe seu reencontro com a Gabi. Faça o que ela tanto amava: dançar. Dancem felizes aí com os anjos. Que eu seguirei daqui aplaudindo vocês.

Nos comentários, diversos amigos e fãs mandaram mensagens de conforto para Tralli. "Amigo querido, chorei com sua mensagem linda. Sua mãe e a história dela vivem fortemente em você. Mando de cá todo amor e energia boa para que a dor da saudade vire saudade sem dor. Demora. É duro. Minha admiração por ela e por você", escreveu a jornalista Natuza Nery.

"Querido Tralli, tanta coisa boa que sua mãe plantou vai continuar germinando e florescendo por aqui. Ela vive em todos esses valores e aprendizados que você listou com tanto coração. Força e paz a vocês que ela há de estar orgulhosa do lado de lá", publicou o repórter Fabio Turci.

Leia o texto completo de César Tralli abaixo:

Muito obrigado pelas milhares de mensagens que me confortam tanto. E que chegam de todos os cantos.

Minha mãe foi uma lição de vida desde o princípio da vida dela. Uma mulher que nasceu na roça, com mais 8 irmãos (3 homens e 6 mulheres ao todo). Uma mulher que -na infância e juventude- cortou cana de açúcar nos canaviais do entorno de Jaboticabal, interior paulista.

Uma mulher que colheu algodão, que colheu amendoim e que vendeu o produto da sua colheita, do seu suor, de porta em porta e em estádio de futebol. Uma mulher que enfrentou enormes dificuldades, sem jamais perder a doçura, o entusiasmo e a alegria de viver.

Uma mulher que não tinha medo de pedir ajuda. E que sempre carregava cestas básicas no porta malas do carro pra ajudar alguém no meio da rua.

Sempre que eu me sentia triste ou abatido por algum motivo, eu pensava em minha mãe. Olha o que ela passou. Levanta a cabeça e vai à luta. À essa estrondosa resiliência, se somaram outros importantes aprendizados dela. Ética. Generosidade. Amor ao próximo. Otimismo. Compaixão. Fé inabalável.

Minha mãe Edna se despede de nós abruptamente aos 74 anos. Estava jovem. Feliz. Apaixonada. Voando -literalmente- com seu namorado Euclides, que foi piloto profissional na avião civil por 36 anos. Outra perda irreparável também. Eu gostava demais dele.

Queria tanto mamãe sonhando ainda mais alto ao lado do amor dela, mais perto também da minha caçula de 3 anos. Da irmã, de 13 anos. Mas hoje sinto que mamãe está perto da filha dela, Gabi. Minha irmã especial, amor infinito.

Enfim. Se eu puder continuar honrando o legado da minha mãe, isso já me trará muito conforto. É o que eu verdadeiramente busco.

Aproveite muito mãe seu reencontro com a Gabi. Faça o que ela tanto amava: dançar. Dancem felizes aí com os anjos. Que eu seguirei daqui aplaudindo vocês.

Gratidão eterna. Amor eterno.

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César Tralli


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