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O QUE DIZ A POLÍCIA

Acidente que matou mãe de César Tralli é registrado como homicídio; entenda

REPRODUÇÃO/VIMEO E PORTAL DO SUDOESTE PAULISTA

Na montagem: Edna Tralli (à esquerda) e avião destruído no momento de acidente (à direita)

Edna Tralli morreu em um acidente de avião com seu companheiro, Euclides Brosch, no domingo (9)

IVES FERRO

ives@noticiasdatv.com

Publicado em 11/10/2022 - 15h25

Edna Tralli, mãe de César Tralli, morreu em um acidente de avião no domingo (9) em Paranapanema, no interior de São Paulo. A queda ainda é investigada pelas autoridades, e o caso foi registrado na Polícia Civil de São Paulo como homicídio culposo, quando não há intenção de matar. O piloto era Euclides Brosch, companheiro dela. Ele tinha permissão para conduzir o veículo.

Notícias da TV teve acesso ao boletim de ocorrência registrado no dia da tragédia. As testemunhas não souberam dizer o horário exato do acidente, e o avião foi encontrado boiando, com o bico e a parte da frente toda destruída. O modelo é um Super Petrel LS 100 anfíbio, que tem capacidade para pousar na terra e na água.

A Anac (Agência Nacional de Aviação) informa que a aeronave estava registrada no nome de Brosch. A fabricação é de 2006, e a marca é um dos modelos ultraleves do mercado --isso facilita o pouso em áreas instáveis como na água. Além disso, ele é pequeno e tem capacidade para apenas duas pessoas a bordo: um tripulante e um passageiro.

O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) ainda investiga a causa do acidente, mas a polícia adiantou que dificilmente o clima pode ter causado alguma interferência no voo. As suspeitas são de que tenha sido falha humana ou problemas técnicos no avião.

Naquele dia, os termômetros do município registraram temperaturas de até 28°C, sem previsão de chuva, ventania ou tempo nublado. As águas da represa também estavam calmas mesmo após a queda. O corpo de Edna estava nas ferragens, dentro do avião, e Brosch foi encontrado boiando.

As vítimas foram identificadas pelos documentos encontrados no local: identidade, cartões de crédito e o registro da Agência Nacional de Aviação Civil, empresa responsável por regulamentar e supervisionar os voos no Brasil. Não foi identificado se o avião estava com a documentação regular, se
possuía plano de voo, nem o local da partida e destino.

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