SEM RODEIOS
REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
Luana Piovani no Instagram; atriz usou a plataforma para defender a prisão de Leo Lins
Luana Piovani se posicionou de maneira contundente sobre a condenação do humorista Leo Lins, sentenciado a oito anos e três meses de prisão em regime fechado por piadas consideradas preconceituosas feitas em um show de stand-up em 2022. No Instagram, a atriz afirmou que a pena não lhe parece exagerada. "Não acho pouco oito anos para uma pessoa que faz piada com minorias marginalizadas", opinou nesta quinta-feira (5).
A atriz também criticou os famosos que saíram em defesa do comediante. "Só vi macho defendendo. Inclusive, homens que admiro. Provavelmente porque ainda não passaram por isso de perto. Se tivessem uma filha espancada ou uma irmã estuprada, talvez não achassem a pena exagerada", desabafou.
Para ela, decisões como essa podem ajudar a inibir a violência contra grupos vulneráveis.
Apesar de concordar com a sentença, Luana se mostrou cética quanto à execução da pena. "Ele é réu primário, branco, tem dinheiro e é famoso. Isso vai virar cesta básica ou serviço comunitário. A verdade é essa", lamentou nos Stories. Em tom provocador, a atriz encerrou: "Eu aposto que não vai acontecer nada com ele. E você? Acha que vai?".
Enquanto Luana defende a condenação, outros famosos se manifestaram contra a decisão judicial. Marcos Mion foi um dos que consideraram a sentença um exagero. "Mesmo já tendo tido um embate com o Leo, eu estou do lado que condenação criminal em cima de humor é um ultraje. É um absurdo", afirmou o apresentador do Caldeirão.
"Você pode processar o Leo, alguém um dia vai ceder à vontade de dar um soco na boca dele, mas condená-lo à prisão por uma 'piada' não faz nenhum sentido", completou Mion.
Nomes como Rafinha Bastos, Danilo Gentili, Antonio Tabet, Maurício Meirelles e Marcelo Tas também prestaram solidariedade ao humorista. Eles defenderam a liberdade artística e criticaram o que consideram uma criminalização do humor, mesmo que reconheçam o teor ofensivo de algumas falas de Lins.
A condenação foi determinada pela 3ª Vara Criminal de São Paulo, que também estipulou multa e pagamento de indenização por danos morais coletivos. O caso reacendeu o debate sobre os limites entre liberdade de expressão, discurso de ódio e responsabilidade criminal no humor.
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