Casado com homem mais novo, Leandro Karnal revela por que escondeu relação

Leandro Karnal está casado com o cantor Vitor Fadul, de 27 anos. Eles estão juntos há quatro anos, mas o relacionamento só veio a público em 2023, após o historiador de 57 anos fazer uma declaração nas redes sociais. Apesar do tempo que demoraram para contar a novidade aos seguidores, os amigos e a família já sabiam de tudo desde o início. O casal assinou os documentos de união estável em 2022.

"Todos sempre frequentaram nossa casa, nunca foi segredo para ninguém", admitiu o apresentador da CNN em entrevista à GQ. "Nunca houve um jogo duplo a esse respeito com as pessoas que nos são próximas e queridas. Mas agora o grande público também sabe. Ainda estamos aprendendo a lidar com esse assédio a partir de um fato pessoal", completou.

Segundo o acadêmico, a decisão de falar publicamente sobre o casamento foi uma decisão consensual. Eles não estavam prontos para abrir a vida de forma tão íntima, mas sentiram que o momento poderia servir de exemplo para outras pessoas. "Para que saibam que existe uma vida normal, plena e feliz entre dois homens, duas mulheres", comentou.

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"Qualquer forma de amor que respeita os outros é válida. As pessoas precisam de bons exemplos para se inspirarem a seguirem seus desejos mais profundos. Demorou bastante, mas tudo tem seu tempo e sua hora", afirmou. Karnal e Fadul enfrentaram poucos comentários negativos.

Muita repercussão, dominantemente positiva. Naturalmente há haters, preconceituosos. Duas pessoas disseram que não vão mais me seguir, o que respeito. O Vitor também foi mais procurado nas suas redes, mais assediado pelas pessoas.

A diferença de idade de 33 anos entre o músico e o professor universitário serviu para uni-los ainda mais. Karnal contou que seus gostos e vivências são similares.

"Quando viajamos, vamos a espetáculos de ópera, musicais, balé, teatro. Amamos livros e museus. Isso ajuda bastante. Curiosamente, como o Vitor brinca, ele tem mais de 80 anos. E eu tenho uma energia um pouco maior do que os meus 59 parecem indicar", brincou.

"Existem diferenças, questões de abismos cronológicos, mas acho que elas existem em quase todos os casos. As pessoas são diferentes. O amor não se dá exatamente pela similaridade, está também na diferença. Enfrentamos, além de preconceitos por orientação sexual, a questão do etarismo", concluiu o palestrante.