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BRIGA JUDICIAL

Carlos Vereza é processado por vender cobertura com dívida de R$ 150 mil

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Carlos Vereza no Conversa com Bial explicando sua posição a favor do governo de Jair Bolsonaro

Carlos Vereza foi processado por mulher que comprou sua cobertura no Rio de Janeiro

GABRIEL VAQUER E LI LACERDA

vaquer@noticiasdatv.com

Publicado em 22/12/2021 - 6h25

O ator Carlos Vereza, de 82 anos, foi processado no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro pela mulher que havia comprado sua antiga cobertura, localizada na Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense. Vereza escondeu durante o negócio que o imóvel contava com uma dívida de mais de R$ 150 mil. Após o valor ser revelado, o ator ainda teria debochado de sua antiga cliente.

A venda foi fechada em outubro do ano passado. Segundo os autos do processo, obtidos pelo Notícias da TV, no contrato de transferência de imóvel, Vereza declarou que não havia nenhum tipo de pendência financeira ou jurídica, o que deu tranquilidade para que Mariana Rangel Nunes concretizasse a negociação.

No entanto, uma empresa de engenharia contratada para fazer reparos no apartamento começou a cobrar a nova dona para que ela pagasse uma dívida de R$ 141,7 mil pelo trabalho realizado. A proprietária afirmou que os engenheiros precisavam entrar em contato com Carlos Vereza, e não com ela, que não tinha nada a ver com a dívida.

A empresa tentou receber o valor de Vereza, mas ganhou uma resposta insólita. A defesa de Mariana alegou que houve deboche e desprezo e que o caso trouxe diversos problemas para ela.

"Ele declarou em mensagem de WhatsApp que nada mais tinha a ver com o imóvel e esquivou-se da sua responsabilidade contratualmente assumida. E o fez de forma surpreendente, chegando a ser grosseiro e intimidando funcionária da empresa que ele mesmo contratou para regularizar a obra de sua ex-cobertura", diz a petição inicial.

Vereza teria dito o seguinte quando cobrado para pagar a dívida:

Senhora, nada mais tenho a ver com o apartamento do Bora Bora. Reitero que o banco, que não é administrado por amadores, liberou o pagamento, o que subentende-se que todo o processo de compra e venda está correto e legal. Peço que não volte a abordar esse assunto, pois serei obrigado a repassar tal questão ao meu advogado. Carlos Vereza.

Revoltada, Mariana Nunes entrou com um processo de medida cautelar para impedir o pagamento para a empresa contratada e se assegurar de que Vereza seja cobrado por isso. Ela também incluiu um pedido de dano moral de R$ 20 mil por toda a dor de cabeça que teve com a situação. No total, a causa está orçada em R$ 161,4 mil.

"O fato causou à autora inegável abalo emocional e imenso transtorno pessoal, em virtude de sua total falta de consideração no cumprimento do que foi livremente acordado", diz a defesa de Mariana nos autos. Carlos Vereza não se pronunciou até o momento no processo.

O caso corre na Vara Cível da Barra da Tijuca, ainda sem previsão de apreciação pelos magistrados. O Notícias da TV tentou contato por e-mail com representantes de Carlos Vereza, mas não obteve sucesso. 


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