Carla Vilhena declara 'ódio à ditadura', é atacada por bolsonaristas e rebate

Carla Vilhena foi atacada por apoiadores de Jair Bolsonaro depois de se manifestar contra os atos antidemocráticos em Brasília, ocorridos há um ano, em 8 de janeiro de 2023. A jornalista vestiu uma camiseta na qual declara "ódio à ditadura", citação do político Ulysses Guimarães (1916-1996), um dos principais opositores do regime militar no Brasil (1964-1985).

A jornalista se manifestou em seu perfil no Instagram, nesta segunda (8). "Feliz dia 8 de janeiro. Dia da Democracia", celebrou.

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Carla vestia uma camiseta rosa, com referência ao discurso histórico de Guimarães durante a apresentação da Constituição de 1988. "Temos ódio à ditadura. Ódio e nojo", disse o político. As palavras foram reproduzidas na vestimenta da profissional.

Após a publicação, bolsonaristas direcionaram ataques à jornalista. Carla debochou das críticas à sua aparência com uma selfie compartilhada no X --antigo Twitter. "Aos queridos que vieram até aqui 'elogiar' minha aparência, espero que os efeitos da cloroquina na visão de vocês passem logo", escreveu.

Internautas partiram em defesa de Carla. "Não bastasse ser um poço de profissionalismo e competência, é uma das jornalistas mais lindas do Brasil", comentou um perfil identificado como Thulio Benvenuti. "A extrema direita não gosta de pessoas que pensam. Não é só efeito colateral da cloroquina. É falta de caráter", opinou um usuário chamado Carlos de Oliveira.