Bolsonaristas promovem boicote a filme de Lázaro Ramos e celebram suposto fracasso

O filme Ó Paí Ó 2, estrelado por Lázaro Ramos, chegou aos cinemas nesta quinta (23). Por conta do apoio do ator ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seguidores de Jair Bolsonaro promoveram um boicote à produção. Apesar das sessões da pré-estreia terem esgotado em Salvador, salas de exibição do longa apareceram vazias em vídeos compartilhados por bolsonaristas.

Após a repercussão do assunto, o Notícias da TV tentou comprar ingressos para a produção. No Shopping Eldorado, em São Paulo, e no Shopping Recife, mencionado no vídeo do apoiador de Jair Bolsonaro, de fato, as salas aparecem com muitos espaços vagos.

SEGUIU A VIDA

Gracyanne foca no positivo após separação de Belo: 'Triste, mas não sofrendo'

A ÚLTIMA TESTEMUNHA

Susana Vieira peitou diretor da Record e foi cortada de novela após grave acidente

A reportagem também tentou contato com a UCI, rede de cinemas do Shopping Recife, e com a assessoria de imprensa de Ramos, mas não obteve retorno até a publicação deste texto.

No X (antigo Twitter), usuários debocharam da ausência de público nas gravações que circulam nas redes sociais.

"Fracasso a estreia do filme do Lázaro Ramos! Patriota pagou R$ 38 para mostrar a sala de cinema vazia e provar, antes que a mídia diga o contrário. Esse povo vai aprender a respeitar o brasileiro de verdade", disparou o usuário André.

"Lázaro Ramos, quem lacra não lucra", provocou a internauta Emily Motta. "Lázaro Ramos vai culpar Bolsonaro e os bolsonaristas pelo fracasso daquele tolete audiovisual? Sim, ele vai", ironizou Felipe Terra.

Apesar dos ataques dos apoiadores de Jair Bolsonaro, o ator continua fazendo a divulgação do filme por meio das suas redes sociais. Nesta sexta (24), ele compartilhou alguns Stories de fãs que foram aos cinemas conferir a estreia da produção.

O que Lázaro Ramos disse sobre Bolsonaro?

Durante o lançamento de Medida Provisória (2022), Ramos disse que estava difícil ser brasileiro sob o governo Bolsonaro. "Olha o preço do combustível e dos alimentos. Não posso falar só sobre a dificuldade de ser artista neste momento, não se trata disso", avaliou, em conversa com a Folha de S.Paulo.