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MARIA GLADYS

Atriz de Vale Tudo fuma maconha na rua como protesto: 'Proibição é hipocrisia'

DIVULGAÇÃO/TV GLOBO

Maria Gladys tem os cabelos longos e semipresos; ela encara a câmera, espantada

Maria Gladys como Lucimar em Vale Tudo; ela afirmou ser a favor da legalização da maconha

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 13/11/2024 - 9h22

A atriz Maria Gladys, que interpretou a faxineira Lucimar na primeira Vale Tudo (1988), faz um protesto diário contra a proibição da maconha no Brasil. Ela acredita que, ao fumar na rua, está batendo de frente com a "hipocrisia" decorrente do veto aos usuários da cannabis.

A veterana afirmou que fumar e beber chope são seus hobbies nos dias de hoje. "Eu sou maconheira, sou hippie. E acho uma hipocrisia a proibição. Não faz mal a ninguém. Eu fumo todo dia. Fumo na rua, como protesto. Eu sou de uma geração que protestou contra a ditadura. Eu estou acostumada com isso", disparou ela em entrevista à coluna Play, do jornal O Globo.

Ela aderiu às novas atividades também para compensar o fato de não ir à praia, seu hobby mais antigo. Ela costumava levar broncas das maquiadoras por sempre ir bronzeada às gravações --inclusive de Vale Tudo, um de seus trabalhos mais marcantes.

"Foi uma novela muito divertida. Minha personagem fez muito sucesso. Eu criava muitas coisas, e o Aguinaldo Silva [um dos autores] concordava e adorava. Eu não sou contra o remake, seria muito feio se fosse. Vai ser outra novela. Nada é igual ao que já foi. Vai ser algo único, assim como a original", afirmou a artista.

Ela, aliás, adorava fazer televisão. Afastada do meio desde 2016, quando fez Pé na Cova (2013-2016), a atriz diz sentir falta de receber oportunidades neste sentido. Agora, ela se prepara para filmar um novo filme, Privadas de Suas Vidas, terror dirigido por Gustavo Vinagre. Além disso, poderá ser vista no longa A Fúria, de Ruy Guerra, ainda sem data de estreia.

"Eu adoro fazer televisão. Sou quase o oposto de todos os atores da minha geração, que reclamavam de fazer TV. Eu amava, porque trabalhei com autores maravilhosos, como Aguinaldo Silva e Miguel Falabella, que escreviam especialmente para mim, o que me deixava muito grata. Fora o salário na conta todo mês, plano de saúde...", discursou ela.

"O ator brasileiro que vem do teatro precisa ter uma família que banque ou então arrumar outros meios para se manter. Eu, como não tive pais ricos, encontrei essa estabilidade na televisão", completou a atriz.

Agora, ela se mantém com o dinheiro de trabalhos pontuais e também com sua aposentadoria. Por isso, ela precisa se organizar bastante para visitar a neta, a atriz de Hollywood Mia Goth, que vive em Londres, no Reino Unido.

"No meio de todo aquele horror da ditadura, para mim, houve coisas boas: a minha filha e a Mia. Elas só nasceram porque eu fui para Londres e conheci meu namorado. A Mia viveu comigo dos 2 aos 5 anos. Desde aquela época eu já sabia que ela seria atriz. Ela é extraordinária. É uma neta muito querida. Infelizmente, quase não temos nos visto nos últimos anos, mas meu foco agora é ir visitá-la", contou Maria.


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