Carla Diaz
Reprodução/Instagram
A atriz e modelo Carla Diaz, famosa por Chiquititas, completa 25 anos de carreira neste ano
FERNANDA LOPES
Publicado em 6/7/2017 - 16h10
Carla Diaz está aproveitando sua "liberdade", agora que saiu da Record e pode fazer o que quiser. A atriz de 26 anos, que ficou famosa na primeira versão de Chiquititas (1997), não renovou seu contrato com a emissora, vencido em maio. Pela primeira vez em 23 anos, está sem vínculo com TV. E faz suspense sobre seu futuro. "Em breve teremos novidades de novelas. Ainda não posso contar sobre negociações, mas se Deus quiser teremos novidades boas", diz.
A atriz, que também se dedica a trabalhos como modelo, ficou na Record durante oito anos. Lá, ela fez cinco novelas e minisséries, e seu último trabalho foi em A Terra Prometida (2016).
"Pela primeira vez tenho toda a liberdade de escolher com que visual eu vou ficar. Até então, sempre tive o cabelo comprido por causa das personagens", conta.
"Na vida, a gente tem sempre começo e fim pra tudo. Chegou essa fase de mudança pra mim, eu estava querendo alçar novos voos. Mas tenho um carinho enorme pela Record, tive oportunidade de fazer personagens incríveis lá. As portas estão superabertas, isso é o mais importante. Sabe quando você tem aquela necessidade de ver outras coisas? É isso", ela explica.
Entre as novidades de Carla, terminar a faculdade de cinema e lançar seu primeiro filme são prioridades. Ela interpreta a protagonista de Jogos Clandestinos, uma garota ambiciosa e "lobo em pele de cordeiro" que quer quebrar a banca do cassino onde trabalha e ficar com todo o dinheiro do estabelecimento.
"Vou estrear meu primeiro longa como protagonista no segundo semestre. Isso para mim é uma realização, pela primeira vez vou me ver num filme. Estou super ansiosa pra isso", confessa.
divulgação/sbt
A atriz Fernanda Souza, protagonista da primeira fase de Chiquititas, ao lado de Carla Diaz
Menina prodígio
Carla Diaz trabalha na TV desde os dois anos de idade (começou fazendo comerciais) e viu sua popularidade crescer como Maria, criança sofrida do orfanato de Chiquititas.
A atriz lembra que não fez teste e foi escolhida a dedo pela produtora da novela. Ela ficou três anos na trama e ainda mantém contato com algumas colegas de cena, que estão no mesmo grupo de WhatsApp. Um reencontro do elenco original não é descartado por Carla.
"Quando vou para São Paulo consigo rever algumas amigas, como a Marina Beluzzo, a Aretha Oliveira. Temos contato [no WhatsApp], mas não aquela amizade como antigamente, hoje em dia cada uma tem sua vida, seu trabalho. Mas por que não ter um reencontro? A gente acaba lembrando quase todos os dias do que a gente viveu. Encontrar todo mundo fica meio complicado, é muita gente. Mas seria bem bacana realmente um reencontro, uma comemoração", afirma.
Chiquititas saiu do ar em 2002, mas até hoje Carla é lembrada como a menina que andava sempre com sua boneca e que gravou a música Coração com Buraquinhos com Flávia Monteiro. O clipe da canção ganhou até um remake no The Noite, com participação de Danilo Gentili (a edição ainda não foi ao ar).
Depois da novela infantil, Carla foi logo contratada pela Globo, onde também se destacou como a Khadija de O Clone (de 2001, com o bordão "Inshalá").
"Eu era uma criança e estava realizando um sonho. Não tenho nenhum incômodo [ao ser reconhecida por essas personagens até hoje]. Se alguém me reconhece na rua, eu fico muito feliz, muito grata. Acho que o trabalho do artista, principalmente para nós que fazemos TV, é para agradar ao público", diz.
Com 12 peças e 16 novelas no currículo, Carla quer aproveitar seu primeiro momento livre na vida para terminar a faculdade de cinema. A atriz sabe que deixou muita coisa de lado e teve que passar por grandes mudanças (como ir morar na Argentina para as gravações de Chiquititas), mas não se arrepende de ter crescido sob os holofotes.
"Não teve nada de dificuldade pra mim. Eu cheguei a acompanhar Chiquititas de casa, como telespectadora. Para mim, era a realização de um sonho, interpretar uma menina naquele orfanato em que todas as crianças queriam morar. Quantas cartas recebi de crianças dizendo isso. Para mim aquilo era uma brincadeira maravilhosa. Lado negativo eu não vejo mesmo", avalia.
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