RODRIGO ANDRADE
REPRODUÇÃO/FACEBOOK
Rodrigo Andrade interpreta Simão Zelote na novela Jesus, seu primeiro trabalho na Record
GABRIEL PERLINE
Publicado em 22/1/2019 - 5h16
Rodrigo Andrade, intérprete de Simão Zelote na novela Jesus, da Record, precisou entrar na Justiça contra o sertanejo Rodrigo Andrade para ter o direito de usar o nome artístico de Rodrigo Andrade. O ator, que havia aberto o registro da marca em 2011, tentou sem sucesso resolver o imbróglio de maneira amigável e acabou processando o cantor.
"Na música, é comum a gente registrar o nome artístico no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), justamente para esse tipo de caso. Esse garoto apareceu tem alguns meses, nosso jurídico entrou em contato para avisar que ele não poderia utilizar o nome, porém em um primeiro momento ele se recusou a parar de usar", explicou o ator ao Notícias da TV.
Conhecido pelo grande público por atuar em novelas da Globo desde 2006, Rodrigo Andrade começou a se apresentar no meio artístico também como cantor sertanejo. Em 2011, ele fez o registro de seu próprio nome no INPI. Seu homônimo, recém-descoberto, deu entrada na documentação em 2012.
"Quando ingressamos com o processo, ele voltou atras e mudou o nome", disse o intérprete de um dos 12 apóstolos de Jesus.
O cantor sertanejo deixou de usar o "Andrade" em seu nome artístico e recorreu ao "Neto", seu segundo sobrenome. Mas deu uma incrementada na grafia e agora se apresenta como Rodrigo Netto. A reportagem tentou contato com o artista, mas todos os telefones dispostos em seu site pessoal não completam a ligação.
"Fiquei sabendo [da existência dele] porque ele é de Goiânia e ia atrás de alguns cantores que já fazem sucesso para pedir uma força, mas a maioria deles são meus amigos e os mesmos me informaram. Também fui informado por contratantes. Ele ia tentar vender shows, quando chegava 'Rodrigo Andrade' eles me ligavam perguntando se eu já tinha voltado aos shows, porque precisei dar uma pausa por conta da novela", explicou o ator.
Rodrigo Andrade garante que seu objetivo com o processo não era lucrar em cima do caso, apenas assegurar o seu direito de usar o nome artístico com exclusividade e evitar futuros contratempos.
"Eu comecei na música, cantando na noite, no ano 2000, quando fiz meu primeiro show profissional. Depois fui para o teatro, e depois para a TV. Já tenho quatro discos gravados e cheguei a fazer mais de 150 shows por ano. Nos últimos anos, acabei me dedicando mais a TV, mas nunca abandonei a música", ressaltou.
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