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TURÃ

Após 13 anos sem atuar, Xuxa assume que não tem talento: 'Interpreto nada'

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Xuxa com chapéu de cowboy em paisagem natural

Mesmo com uma filmografia de sucesso, Xuxa não confia em suas habilidades de interpretação

JOSÉ VIEIRA

jose@noticiasdatv.com

Publicado em 2/8/2022 - 20h05

O seriado Tarã, produzido para o Disney+, marca o retorno de Xuxa Meneghel para o set de gravações. Após 13 anos longe da atuação, a apresentadora já está acostumada com o ambiente. Entretanto, mesmo com uma filmografia de sucesso, a gaúcha afirma ser insegura com suas habilidades em frente às câmeras.

Em entrevista com Patrícia Kogut nesta terça (2), Xuxa expôs o que pensa sobre sua carreira artística. "Eu não interpreto nada. Eu brinco. Sou a única pessoa que não canta nos próprios discos, não atua nos filmes e bateu os recordes que todo mundo já sabe", opinou.

Apesar de não confiar em seu talento, a apresentadora pretende conscientizar o público sobre a preservação do meio ambiente por meio de Tarã. Para ela, a atuação permite que a transmissão dessa mensagem atinja um maior número de pessoas. "Acho que com essa série eu vou chegar a lugares que, se eu não atuasse, não chegaria: falando da natureza", continuou.

"Se eu falasse, se fizesse um livro, acho que não chegaria ao público da mesma forma que com essa série", acrescentou. Após dez dias de trabalho no Acre, Xuxa fará cenas em estúdios e numa fazenda em São Paulo.

No seriado, a personagem de Xuxa faz parte de um clã ancestral, inspirado em povos originários que viveram no Peru. Ao engravidar e se apaixonar por um indígena do grupo rival, ambas as populações se unirão por um bem maior: o combate ao desmatamento. "Vão ser temas sérios tratados de forma lúdica".

Para se preparar, a gaúcha estudou questões que envolvem a cultura indígena. Apesar do cuidado, Xuxa acredita que a produção ainda cometerá alguns erros. "Você acha que vou chegar lá e não vou usar nenhuma expressão errada? Claro que vou. Mas vou aprender. Nós estamos aqui para isso", afirmou.

"Eu venho dos anos 1980, em que tudo era permitido. Vou dar um exemplo: gravei uma chamada na Globo com o Grande Otelo e fiz blackface. Me pintaram de preto e ele cantava para mim, eu para ele, brincando", contou. "Hoje já sabemos que isso machuca algumas pessoas. E, se machuca, não devemos fazer".

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