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SENTENÇA

Antonia Fontenelle é condenada a três anos de prisão por caso Klara Castanho

REPRODUÇÃO/YOUTUBE

Antonia Fontenelle discursa no Na Lata, seu canal no YouTube

Antonia Fontenelle em vídeo do YouTube; influenciadora foi condenada por expor Klara Castanho

DÉBORA LIMA e LI LACERDA

debora@noticiasdatv.com

Publicado em 31/8/2024 - 14h56
Atualizado em 31/8/2024 - 15h14

Antonia Fontenelle foi condenada a três anos e três meses de prisão em regime semiaberto por ter exposto a gravidez de Klara Castanho, que não queria tornar pública a gestação após ter sofrido um abuso sexual e decidido entregar o bebê para a adoção. Já a influenciadora Adriana Kappaz, conhecida como Dri Paz e que também divulgou o caso, teve a pena estipulada em um ano, nove meses e 22 dias de detenção em regime aberto.

A sentença analisa os crimes de calúnia, difamação e injúria cometidos pelas influenciadoras, além de traçar todo o histórico do caso ocorrido em 2022. De acordo com o documento, Adriana teve concedido o benefício da substituição da pena privativa de liberdade por duas penas restritivas de direitos, sendo uma de prestação de serviços à comunidade e outra de prestação pecuniária no valor de dez salários-mínimos a favor da vítima.

Antonia, que já tinha sido obrigada pela Justiça a indenizar Klara Castanho em R$ 50 mil, não teve direito ao mesmo benefício em razão de sua conduta criminal. A empresária perdeu a condição de ré primária em outubro de 2023, após perder uma ação contra o influenciador Felipe Neto.

No documento, a juíza ainda ressaltou que a influenciadora acumula outras nove anotações por delitos contra a honra, cita o desvio de caráter da ré e afirma que ela usa suas redes sociais para atacar outras pessoas.

Relembre o caso

Klara Castanho abriu em setembro de 2022 uma queixa-crime em que pedia a condenação de Leo Dias, Antonia Fontenelle e de Adriana Kappaz. A atriz os acusou de calúnia, difamação e injúria por meio de notícias publicadas na internet na época em que ela revelou que foi estuprada, engravidou e entregou o bebê para adoção.

A atriz confirmou ao Notícias da TV a abertura do processo em nota. As provas apresentadas são todas de junho de 2022, mês em que o caso veio a público. O texto "Estupro, gravidez indesejada e adoção: a verdade sobre Klara Castanho", publicado pelo jornalista e já apagado, era um dos agravantes.

Na queixa, Dias foi acusado de "inventar minúcias mentirosas, colocando a intérprete em papel que oscila entre mocinha e vilã" e de também "criar um roteiro sombrio e mentiroso, em um ambiente de submundo onde Klara teria ficado sozinha no hospital".

O pedido de condenação exigia que Leo Dias, Antonia e Adriana façam uma espécie de acordo com o Ministério Público, se aceitarem cumprir a pena de maneira imediata. Esse acordo pode variar de uma multa em dinheiro até a conversão em serviços comunitários.

Em 2022, Castanho chegou a sofrer uma derrota na Justiça, que negou liminar para retirada das declarações de Fontenelle no YouTube. Na época, ela afirmou em suas redes sociais que não teria culpa pelo vazamento das informações. "O vilão dessa história é o estuprador. Que tal a gente ir para o cerne da questão?", disse a viúva de Marcos Paulo (1951-2012).


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