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TEMPORADA CANCELADA

Antes de Beleza Fatal, Manu Morelli quase protagonizou Malhação: 'Meses de preparo'

REPRODUÇÃO/MAX

Manu Morelli com expressão sorridente como Carol em cena da novela Beleza Fatal

Manu Morelli como Carol na novela Beleza Fatal; atriz torce por oportunidade na TV aberta

DÉBORA LIMA

debora@noticiasdatv.com

Publicado em 28/3/2025 - 16h00

Beleza Fatal pode ter sido a primeira novela no currículo de Manu Morelli, mas a atriz já acumula trabalhos de destaque no streaming. Ela esteve em produções como Onde Está Meu Coração (2021), Todo Dia a Mesma Noite (2023) e Da Ponte Pra Lá (2024). Agora, a gaúcha de 24 anos almeja fazer um folhetim também na TV aberta --depois de ter batido na trave, já que estava escalada como protagonista da temporada de Malhação (1995-2020) que acabou cancelada por conta da pandemia.

"Eu passei [no teste] para protagonizar Malhação Transformação. Então, na verdade, meus três meses de preparação foram para fazer uma obra aberta. O engraçado foi que eu tive esse know-how, de me colocar nessa possibilidade. O contato com a possibilidade da obra aberta eu já tive várias vezes", afirma a artista em entrevista ao Notícias da TV.

"Para o ator, todas as experiências são válidas, todos os tipos de formato que a gente possa aprender. Eu tenho muito interesse em ir construindo o personagem conforme o público vai opinando. Ter a minha vida mudada do dia para noite porque o roteirista quis mudar. É um grande desafio, mas é um desafio muito interessante. Tenho muito interesse mesmo", ressalta.

Como Beleza Fatal foi totalmente gravada antes da estreia, num formato bastante parecido com o de séries, Manu não teve a experiência de adequar sua personagem à opinião do telespectador. "Tenho esse desejo de realmente fazer uma obra longa, passar por essa maratona que os atores de TV aberta passam. Você vira um atleta da cena. Acho muito impressionante", completa.

A intérprete conta ainda que tinha recebido o convite de uma emissora na mesma época em que foi chamada para viver Carol em Beleza Fatal, mas não se arrepende de ter optado pelo folhetim da Max.

"Agora realmente é isso. Buscar personagens que sejam do tamanho que a minha carreira está agora. Mas eu não tenho também essa bobagem. Trabalho é trabalho, e está tudo certo. Não me arrependo nem um pouco da escolha que eu fiz de ter ido para Beleza Fatal", analisa.

Estreia com sucesso

A gaúcha não teve dificuldade com o formato diferente de gravações da novela para o streaming; afinal, já estava acostumada. "A única diferença é que foi uma decorrência de capítulos muito grande, porque eu nunca fiz TV aberta. Eu estou acostumada a gravar cenas ao contrário", explica.

A primeira cena de Manu na pele de Carol foi justamente o enterro de Átila (Herson Capri), sequência exibida nos últimos capítulos do folhetim. "Quando as pessoas me perguntam 'qual foi a cena mais difícil?', eu não tenho muito essa cena. Eu tenho o momento mais difícil de alocar na cena certa", afirma.

"É fazer esse trabalho do cinema mesmo, né? De a série começar gravando pelo final e terminar gravando pelo começo. Para mim, na verdade, a sensação foi de gravar uma série longa. Não teve muita diferença em relação ao resto [dos trabalhos], porque eu não estou acostumada com TV aberta", compara.

Manu valoriza a oportunidade de fazer parte do primeiro folhetim da Max. "Fiquei muito feliz com isso, porque é uma novela que vem para revolucionar o formato mesmo. Não só o formato, como o mercado, que anda escasso. O melhor para o ator é ter opção de trabalho... Para ator, para equipe, para todo mundo. A gente precisa ampliar mesmo", opina.

O Brasil é muito diverso. As telenovelas chegam em lugares que nunca imaginariam antes chegar. Então, a gente tem que valorizar a propriedade intelectual do nosso país e também valorizar o fato de poder contar histórias brasileiras.

A atriz elenca as conquistas da trama escrita por Raphael Montes para além da repercussão nas redes sociais: "Uma novela que dialogou com a juventude. Acima de tudo, isso é muito importante que se grife mesmo. O povo adora novela. A juventude foi criada por famílias que assistem a novelas e com a novela sempre por perto na televisão".

"Ver uma vilã falando: 'Bom die, é meu jeitinhe'. E cenas de sexo, cenas de droga, uma broderagem lá. Eu acho maravilhoso isso, saber o que o Raphael explorou nessa broderagem entre Rog [Marcelo Serrado] e Benjamim [Caio Blat]. Acho tão interessante conversar sobre essa masculinidade tóxica. A juventude anseia por isso, ver esse tipo de realidade também que é a realidade da vida", enaltece.

Manu espera que o sucesso de Beleza Fatal também abra portas no mercado como um todo. "Estou torcendo para tudo. Eu torço para que Vale Tudo seja um estouro, para que Beleza Fatal seja um estouro. Torço para que a gente trabalhe muito e que possa cada vez mais escolher os trabalhos que faz. A verdade é que o mercado está assim. Você está refém, e isso não é legal para ninguém, muito menos para o público", reflete.

Beleza Fatal é a primeira novela brasileira lançada pela Max. Os 40 capítulos já estão disponíveis no catálogo da plataforma. O folhetim de Raphael Montes também está no ar na Band.


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