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NÃO CONCORDA

Andréa Sorvetão defende Marlene Mattos de ataques em documentário das paquitas

REPRODUÇÃO/YOUTUBE

Foto mostra Andréa Sorveão durante entrevista

Andréa Sorvetão durante entrevista; a ex-paquita participou de documentário do Globoplay

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 27/9/2024 - 18h18

Andréa Sorvetão reclamou da maneira como Marlene Mattos foi retratada na série documental Pra Sempre Paquitas, do Globoplay. Ela ainda acusou os responsáveis pelo projeto de cortarem partes de seu depoimento com o objetivo de prejudicar a ex-empresária de Xuxa Meneghel. "Fiquei indignada", escreveu. 

Por meio de post no Instagram, a mulher do cantor Conrado revelou ter assistido ao material sobre a época em que trabalhou ao lado de Xuxa e disse estar magoada com o resultado que foi entregue ao público. 

"Assisti ao documentário, precisei de um tempo… Irei comentar brevemente episódio por episódio em meu canal do YouTube, mas preciso adiantar que fiquei indignada. O nome mais falado, em mais de cinco horas de duração, é o da Marlene Mattos", iniciou Sorvetão. 

"Concedi um depoimento de algumas horas para o documentário, mas somente alguns minutos foram exibidos. Lamentavelmente, somente o trecho em que contei, com muita sinceridade e emoção, da minha saída do grupo. Me emocionei, pois me reportei para aquele momento em que eu era uma adolescente cheia de sonhos, não querendo deixar de ocupar aquele lugar conquistado com muita dedicação: a paquita Xiquita Sorvetão", seguiu. 

No trecho seguinte, Andréa deixou claro que não existe nenhum tipo de mágoa em relação à ex-empresária de Xuxa e avaliou que não é justa a maneira como ela costuma ser exposta na mídia

"Tempos depois da minha saída, mais madura, me entendi com a Marlene, e seguimos trabalhando em outras frentes com muito sucesso, sem qualquer mágoa ou ressentimento."

O trecho em que reconheço o valor e a importância da Marlene em minha vida, pessoal e profissional, as 'diretoras' não acharam relevante exibir. Talvez porque já estavam decididas pelo viés sensacionalista e 'vingativo' do documentário, visando a execração de uma dedicada e competente profissional, referência de muitas outras mulheres brasileiras.

"A onipresente Marlene é uma pessoa de carne e osso. Tem defeitos e qualidades, erros e acertos. Não é justo, como fez o documentário, que Marlene seja julgada por comportamentos descontextualizados de seu momento histórico e das condições de fato da época", opinou a ex-paquita.

"Como ignorar que Marlene cuidou de crianças e adolescentes a ela confiadas por seus pais como se fossem suas filhas? Como não entender que a Rede Globo de então era um ambiente que demandava de Marlene 'pulso firme'? Como esquecer que os padrões estéticos e de comportamento dessa época eram outros? Tudo muito errado, injusto, covarde e cruel nessa tentativa de linchamento público de uma profissional que cuidou de tudo e de todos como pôde", continuou. 

No trecho final, Andréa ainda alfinetou as ex-colegas de trabalho e reforçou que todas elas são mulheres consideradas "padrões" pela sociedade. "Fica uma dúvida: Marlene é preta, nordestina, mulher e homossexual. As personagens que agora julgam sua conduta de 30 anos atrás são aquelas classificadas pelos padrões morais atuais como privilegiadas. Teriam elas 'lugar de fala' para fazer o que estão fazendo?", finalizou. 

Marlene rejeitou convite para falar

Em abril, Marlene Mattos afirmou que não tinha interesse em gravar para o Pra Sempre Paquitas. "Fui convidada para participar do documentário das paquitas, mas não fiquei interessada. Não conheço o conteúdo desse projeto e sei que serei citada, mas não me interessei em participar", disse ela ao Notícias da TV.


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