DEFESA
REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Tiago Leifert à frente do Big Brother Brasil 20; apresentador deu dicas sobre como lidar com o ódio na internet
Todos os participantes do BBB20 foram cancelados em algum momento ao longo dos três meses de programa. A maioria deles, além da torcida, acumulou haters, pessoas que disparam comentários negativos nas redes sociais, geralmente por trás de perfis falsos. Com larga experiência em driblar os ataques de ódio da web, Tiago Leifert deu conselhos a alguns eliminados para ajudá-los a lidar com a fúria de desconhecidos.
Ao receber os participantes no estúdio após a eliminação, o apresentador logo perguntava o que eles teriam feito de errado no jogo, mas sempre destacava pontos positivos. No caso de Ivy Moraes, que foi uma das eliminadas com alto índice de rejeição, Leifert ressaltou a aproximação com Mari Gonzalez.
A modelo mineira foi cancelada nas redes sociais por comentários e atitudes em relação a Babu Santana e Thelma Assis e foi considerada racista muitas vezes.
Também muito criticada, principalmente ao substituir Thelma Assis por Daniel Lenhardt em seu pódio da final depois de ter levantado uma bandeira feminista, Marcela Mc Gowan foi orientada a voltar os olhos para o lado positivo da experiência: "Me disseram para focar nas coisas boas, porque como é um jogo, é normal que tenha torcida e uma ataque a outra", afirmou.
Victor Hugo Teixeira, que bateu o recorde negativo de votos da temporada, teve torcida contrária por causa de suas "palestrinhas" e por tentar combinar votos em Manu Gavassi. Ele ganhou uma injeção de autoestima do apresentador, que o aconselhou a tocar seus projetos pessoais e não dar atenção aos ataques de ódio.
"O Tiago, superatencioso e querido, disse que torcia muito pra que eu conseguisse realizar os meus sonhos e via que eu tinha muito potencial", contou à reportagem. O psicólogo sonha ser autor de novelas e já enviou um projeto para a Globo: "[Leifert] Falou que não era pra eu desistir e acreditar em mim, que eu conseguiria", afirmou.
Recentemente, Victor Hugo foi vítima de um episódio lamentável de ataque nas redes sociais. Ao iniciar uma live no Instagram, chorou antes mesmo de começar a falar e deixou o evento diante de ofensas homofóbicas e gordofóbicas.
Por diversas vezes, Leifert usou seus perfis para reforçar que é contra o linchamento virtual e pediu respeito aos participantes eliminados do jogo, até mesmo para aqueles que tiveram passagens controversas na casa, como os rapazes intitulados como "chernoboys". Mas sua voz não foi ouvida.
Quem também sentiu na pele o ódio dos fãs do reality após ser eliminado foi Lucas Gallina, que chegou a fazer um apelo ao público para que acabasse com o linchamento virtual, principalmente contra Victor Hugo.
Mesmo com a experiência de ter que lidar diariamente com mensagens pesadas, ele foi um dos que estimularam seus seguidores a praticarem a mesma corrente de ódio contra Thelma, Marcela e Manu, além de ofender Bruna Marquezine e acusá-la de ser uma destiladora de ódio.
Felipe Prior e Hadson Nery, chernoboys que também foram cancelados por suas atitudes no reality show e receberam dicas para não surtarem com o linchamento, deram de ombros e mobilizaram seus fãs para atacarem outros participantes do programa no período do confinamento.
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