De barraco a redenção: O que o elenco do BBB 23 precisa ter para evitar fracasso?

Apesar da ansiedade pela estreia do BBB 23 no próximo dia 16, um sentimento em comum também ronda o público: o medo de ter mais uma edição flopada em termos de entretenimento, como aconteceu no ano passado. Para evitar o fracasso, existem algumas personalidades fortes e controversas que não podem faltar no elenco.

Todo ano, alguns personagens se tornam a principal chave do sucesso da edição. O problema de 2022 foi que alguns perfis estavam em falta, e os que lá estavam deixaram a desejar pela falta de conflito --algo que o público espera acompanhar.

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Confira abaixo cinco personalidades necessárias para assegurar o entretenimento da família brasileira:

A redimida

Reality show não é centro de reabilitação, mas é fato que figuras canceladas, quando buscam algum tipo de redenção, são capazes de gerar empatia no público --ainda que sejam chatas, como Arthur Aguiar. Uma boa personagem para preencher o posto este ano seria Gessica Kayane, a Gkay.

A humorista terminou o pior ano de sua carreira sendo cancelada e humilhada por boa parte dos contratados da Globo. O desentendimento com Fábio Porchat por causa de uma piada no Melhores do Ano foi só a cereja do bolo de uma sequência de tentativas de hitar que não deram certo --como a participação no Lady Night.

O melhor lugar para uma redenção diante de todo o país seria justamente na casa de onde foi praticamente chutada: o maior reality show da Globo. 

O vilão

Indispensável e uma ausência bastante sentida no BBB 22, o vilão é responsável pela maioria dos movimentos da casa. A princípio, parece inofensivo, mas aos poucos o ranço vai se instaurando.

Enquanto a temporada de 2021 teve um grupo de vilões muito destacado, com Karol Conká e companhia, o confinamento do ano passado chegou a dar indícios que Rodrigo Mussi e Jade Picon poderiam ocupar esse posto. Mas não rolou. Será que algum famoso ou anônimo entrará disposto a transformar a convivência com os colegas em um inferno neste ano?

O jogador

Toda disputa precisa de um bom jogador: alguém capaz de bolar estratégias para convencer o público e os colegas de confinamento, assim como Neymar fez antes da Copa do Mundo.

O atleta teve a melhor atuação de início de temporada desde que chegou ao PSG e chegou ao Catar com uma postura diferente. Não rebateu críticas, apenas mostrou seu futebol e expôs o sofrimento por perder o hexa.

Mas nenhum jogador é perfeito, e uma hora esquecem que estão sendo observados e cometem algum deslize. Em um reality show, todo bom enredo precisa de um plot twist como esse para se manter interessante.

A barraqueira

Um reality show não tem como ser bom sem uma baixaria saudável, digna de pipoca para acompanhar do sofá. Luana Piovani já mostrou várias vezes que não se importa com a opinião alheia na hora de brigar pelo que acha certo --tendo razão ou não. 

Nas últimas semanas, a atriz protagonizou um barraco com Pedro Scooby sobre a criação dos filhos que tiveram juntos, com direito a prints e tudo, mas sem nenhum tipo de ameaça à integridade física de alguém. Essa personalidade é indispensável em um reality show de qualidade.

A autêntica

Por fim, um bom enredo precisa daquela pessoa que nunca vai sair do personagem simplesmente porque não montou um --ou é bom o suficiente para fazer o público acreditar nisso.

Com mais de 40 anos de carreira, Xuxa Meneghel nunca saiu da personagem. Ela é exatamente a mesma apresentadora espontânea e sem filtro de sempre, e ainda foi capaz de se reinventar sem perder o posto de "rainha dos baixinhos".

Com algumas polêmicas ao longo das décadas, a loira nunca sofreu com o cancelamento. Ela seria tão capaz de engajar votos para vencer um reality show como Juliette Freire. 

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