FÃ OU HATER?
REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Bruna Griphao em briga no BBB 23: torcida raivosa e queda de repercussão causam medo para 2024
O BBB 23, que chega ao fim nesta terça (25), acendeu um alerta vermelho no departamento comercial da Globo. As torcidas raivosas de Amanda Meirelles e Bruna Griphão assustaram anunciantes por "sequestrar" o reality show e diminuir repercussão nas redes sociais, votações de paredão e audiência. A emissora tem medo de que isso afete as vendas em 2024.
Segundo apurou o Notícias da TV, a baixíssima votação do último paredão no domingo (23) gerou preocupação. A eliminação de Larissa Santos obteve apenas 22 milhões de votos. Foi o pior resultado da história em um último paredão antes da final.
Só para efeito de comparação, o BBB 22 conseguiu 278 milhões em sua eliminação derradeira. Quando comparado ao BBB 21, o número é ainda mais vexatório: foram 514 milhões de votos no paredão que tirou Gil do Vigor da final daquela edição.
Nos bastidores, comenta-se que o motivo para o esvaziamento de votos na última eliminação foi o fato de Amanda não estar na disputa. Com a médica classificada para a final, sua torcida, a mais engajada, nem se deu o trabalho de votar.
Nas últimas semanas, famosos e anônimos reclamaram da atitude tóxica de grupos de fãs e passaram a marcar contas oficiais de patrocinadores do BBB 23 nas redes sociais. Parte da torcida de Amanda e Bruna, por exemplo, passou a atacar pessoas públicas que criticavam o jogo delas, como o colunista Chico Barney, do UOL, e até Paulo Vieira, humorista que faz parte da atração.
Duas marcas reclamaram formalmente por que a Globo não conseguiu controlar grupos raivosos das torcidas. A emissora respondeu que o assunto está fora da alçada do reality e que a repercussão ainda segue em alta.
A Globo fez um relatório mensal desde a estreia do BBB 23 para mostrar a força dos seus números e tentar acalmar as marcas. O grande problema é que esse mesmo documento se virou contra a empresa: o relatório de março, entregue na última segunda (24), apontava menos comentários nas redes sociais do que em fevereiro e janeiro.
Em sua defesa, a TV alega que 136 milhões de pessoas chegaram a ser alcançadas desde a estreia, e que a edição noturna em TV aberta tem 231% mais audiência de que o YouTube e 96% mais que as quatro principais redes de televisão aberta (Record, SBT, Band e RedeTV!). Ou seja, mesmo com tanto barulho, o programa segue líder e imbatível no ibope.
O medo na área de vendas da Globo é que a queda notória de repercussão no último mês e o "vale tudo" das torcidas prejudique as vendas de 2024. Somente nesta edição, o BBB 23 arrecadou R$ 1 bilhão três meses antes de sua estreia, com mais de 30 patrocinadores, entre cotistas e empresas que fizeram ações de merchandising.
O dinheiro do BBB ajuda a Globo a ter um bom desempenho em um período de baixas vendas no mercado publicitário. Tanto que a emissora já abriu as inscrições para a próxima edição do programa, que seguirá com Tadeu Schmidt no comando.
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