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JORNADA DUPLA

Bonner e Renata deixam bancada e são entrevistados pelo próprio Jornal Nacional

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

O apresentador William Bonner concedeu entrevista ao Jornal Nacional desta quinta-feira (3)

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REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 3/10/2024 - 21h36

Dupla responsável pela apresentação do Jornal Nacional desde 2014, William Bonner e Renata Vasconcellos apareceram de maneira bem diferente no principal telejornal do país nesta quinta-feira (3). Além da bancada do noticiário, os dois surgiram como entrevistados em uma reportagem sobre Cid Moreira (1927-2024), morto aos 97 anos.

Bonner, justamente o profissional que substituiu Moreira na bancada do JN em 1996, foi o primeiro a homenagear o âncora. "O Cid Moreira nasceu com uma voz maravilhosa. Maravilhosa. Um timbre espetacular", elogiou ele, que apareceu na gravação com um visual bem mais despojado do que os ternos que usa na apresentação do telejornal.

"Mas ele se aplicou, porque tinha talento para isso, e transformou essa voz num instrumento de trabalho absolutamente inigualável e insubstituível. Eu acho que, para quem trabalhar com voz, o Cid será sempre uma referência a ser lembrada e eu diria até cultuada", continuou.

Renata surgiu na sequência. "O boa-noite do Cid Moreira era uma âncora de segurança, podia ser um alerta para o qual todo mundo prestava atenção e, ao mesmo tempo, um bálsamo que queria dizer 'tá tudo bem'."

Fátima Bernardes falou para a Globo um momento que já tinha lembrado em seu Instagram mais cedo --sua estreia no Jornal Nacional, chancelada pelo veterano. "Eu não esqueço a primeira vez que eu entrei ao vivo no Jornal Nacional, foi ele me chamando", contou.

"Era uma enchente no Rio, e ele disse: 'De lá, fala ao vivo a repórter Fátima Bernardes'. Nossa, aquilo foi muito emocionante, tremi muito naquele momento", admitiu a apresentadora.

Sandra Annenberg valorizou o companheirismo de Cid Moreira. "Ele sempre ensinou o que ele sabia. Ele não retinha absolutamente nada para ele. Agora, aquela voz... Ninguém teve, ninguém terá, jamais."

Patrícia Poeta, escolhida para dar a notícia da morte em primeira mão, revisitou sua infância no Rio Grande do Sul para falar sobre a relação antiga com o jornalista.

"Na entrevista que fiz no ano passado, na casa dele, que a gente até botou uma bancada na sala, eu falei: 'Cid, quando eu era pequena eu dava boa-noite para você, assim que você dava boa-noite, aí a gente podia seguir com a vida, ou jantar ou ir dormir'."

Silêncio na abertura

Em homenagem a Cid Moreira, o Jornal Nacional não tocou o tradicional tema de abertura enquanto a câmera passeia pelo estúdio até focar nos dois âncoras na bancada. Optou-se pelo silêncio, em um momento de respeito.

Após o minuto em silêncio, Renata fez um breve discurso antes de anunciar o falecimento do profissional. "Se os profissionais de Jornalismo pudessem escolher assuntos que eles prefeririam não ter que noticiar, seria uma lista bem longa. E, com certeza, a perda de colegas estaria entre os assuntos mais citados dessa lista, mas nós não temos essa opção… Morreu Cid Moreira."

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