Quem matou Sérgio em Os Outros? Crime cria o melhor momento da 2ª temporada

Sérgio (Eduardo Sterblitch) tocou o terror até ganhar um desfecho trágico no décimo episódio da segunda temporada de Os Outros. O gancho para os dois capítulos finais da série, que entram no Globoplay nesta quinta-feira (12), é justamente "quem matou o vereador miliciano?". O bicho vai pegar; afinal, suspeitos não faltam naquele condomínio de luxo.

Quem acompanha a segunda temporada da série sabe que o ritmo mudou, que a trama ficou mais sombria e menos explosiva. Nem todo espectador que curtiu a primeira temporada está gostando da segunda. A mudança na narrativa e na estética foi grande, mas o principal problema para muitas pessoas foi ver Sérgio deitar e rolar, como se tivesse superpoderes.

Claro que algumas coisas pareciam mal encaixadas. Talvez, a superexpectativa criada com a continuação da história tenha afetado muito a maneira como ela foi recebida por parte do público. Voltando à narrativa, Sérgio virou um demônio indomável. 

Até que o que parecia impossível aconteceu: alguém criou coragem para "parar aquele homem" --a frase ecoou no nono episódio nas bocas de alguns dos personagens que queriam vê-lo morto. "Mas ele nem sofreu?", vão soltar alguns. O que resta é acompanhar os dois episódios para descobrir se será revelado ou não quem é o assassino do monstro miliciano.

A terceira temporada já está sendo escrita, mas será gravada só no ano que vem. Adriana Esteves (Cibele), Antonio Haddad (Marcinho) e Leticia Colin (Raquel) estão confirmados.

Difícil saber para onde o autor Lucas Paraizo vai levar o encerramento da triologia, já que Marcinho "se perdeu" virando discípulo de Sérgio, e Raquel tem no ventre um filho do homem que ela mais odeia --e pode ter matado. 

Já Eduardo Sterblitch começa a se dedicar às gravações da próxima novela das seis da Globo, Garota do Momento, cuja estreia está prevista para novembro. Ele voltará às raízes na trama, fazendo mais humor do que drama. O ator dará vida a um apresentador de TV dos anos 1950, Alfredo Honório.