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ESTREIA

Cidade de Deus: Série da Max resgata força do filme com toques de nostalgia

Divulgação/HBO

Alexandre Rodrigues como Buscapé; série de Cidade de Deus estreia neste domingo (25) na Max

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GIULIANNA MUNERATTO

giulianna@noticiasdatv.com

Publicado em 25/8/2024 - 10h00

Cidade de Deus: A Luta Não Para estreia neste domingo (25) com a missão de dar seguimento ao legado de um dos filmes brasileiros mais prestigiados no exterior. Apesar da grande pressão, a série derivada do longa-metragem dirigido por Fernando Meirelles e Kátia Lund cumpre seu papel majestosamente e, além de honrar a obra que concorreu ao Oscar, ainda responde lacunas que ficaram no imaginário do público por mais de 20 anos.

As possibilidades de narrativas deixadas por Cidade de Deus (2002) são inesgotáveis, e a série escolheu um caminho certeiro: explorar as relações na favela para além do crime. Crônicas cotidianas da comunidade no começo dos anos 2000 são o ponto de partida do diretor Aly Muritiba.

Em seis episódios, a história responde o que aconteceu com Buscapé (Alexandre Rodrigues) e sua carreira de fotojornalista, quem tomou conta da favela após a morte de Zé Pequeno (Leandro Firmino) e como os moradores fazem da favela um lugar de verdadeira comunidade, apesar de todos os contratempos. 

Além de resgatar personagens já conhecidos, o diretor também utiliza flashbacks para situar o público --o que consegue alcançar uma nova geração que possa ter contato com Cidade de Deus pela primeira vez por meio da série.

A Luta Não Para também deu voz a protagonistas que, no filme, não tinham tanta visibilidade: as mulheres. Grandes protagonistas da história, elas atuam ativamente nos conflitos e ganham papéis de relevância --algo que havia se tornado uma lacuna na obra original.

Com mais tempo, também é possível explorar muito mais a fundo cada um dos personagens, numa grande vantagem para o spin-off. Desenvolver minuciosamente e de maneira extensa cada ponto de vista e camada dos personagens contribui para que a história cresça de uma forma que jamais poderia em um filme.

A série prova que nem todo spin-off é apenas um caça-níquel ou explorador da nostalgia de seus fãs. Há histórias que valem a pena, sim, serem contadas e recontadas de várias maneiras.

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